<P>A movimentação de contêineres pelo Porto de Santos sofreu queda de 2,22% na comparação entre os meses de setembro último e o do ano passado. Em unidades, foram escoados 135,23 mil ‘cofres’ neste ano contra 138,31 mil no mesmo período do exercício anterior. Já em TEUs (unidade equival...
A Tribuna - SPA movimentação de contêineres pelo Porto de Santos sofreu queda de 2,22% na comparação entre os meses de setembro último e o do ano passado. Em unidades, foram escoados 135,23 mil ‘cofres’ neste ano contra 138,31 mil no mesmo período do exercício anterior. Já em TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), a queda foi ainda maior: 4,91% na comparação.
Segundo o diretor comercial e de Desenvolvimento da Codesp, Fabrizio Pierdomenico, a variação, ainda que negativa, é ‘‘pequena’’. Ele afirmou que a estatal já previa que o incremento outrora verificado na movimentação de contêineres, com índices de crescimento de dois dígitos, não se repetiria.
‘‘Foi num momento de retomada das exportações brasileiras’’. Segundo ele, a permanecer o atual cenário (real sobrevalorizado e mercado mundial menos aquecido que há dois anos), a tendência será um crescimento vegetativo.
‘‘Mas não é nenhuma crise, deve ter sido sazonal. Tanto que a movimentação em tonelagem ficou praticamente a mesma coisa’’, avaliou o executivo.
A variação em tonelagem, apesar de negativa, foi pequena: 0,32% na comparação entre os meses de setembro deste ano e o de 2005. ‘‘Em tonelagem estamos bem e a tendência é crescer ainda mais por conta da movimentação dos próximos meses (turbinadas pelas festas de final de ano)’’, destacou Pierdomenico.
Já no acumulado de janeiro a setembro a movimentação de contêineres no porto subiu: 4,43% em unidades; 4,19% em TEUs; e 7,74% em tonelagem.
Prova de que o porto não está perdendo espaço no comércio exterior é que o marketshare do cais continua sendo de mais de 26%. ‘‘Se estivéssemos perdendo ritmo mas os outros portos estivessem ganhando musculatura, aí sim teríamos perdido marketshare. Mas não foi o que aconteceu’’.
Sobre as perspectivas de movimentação de contêineres para o próximo ano, Pierdomenico foi cético. ‘‘Com o dólar como está, não acredito que consigamos repetir um crescimento de dois dígitos’’, afirmou.
Fonte: A Tribuna - SP
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