Energia

Licitação da montagem eletromecânica de Angra 3 entra na sua fase final

Edital foi publicado no último dia 13.

Ascom Eletrobras
22/05/2013 13:56
Visualizações: 516

 

A  Eletrobras Eletronuclear está dando prosseguimento à licitação para o serviço de montagem eletromecânica da usina nuclear Angra 3, conforme edital publicado no último dia 13, no Diário Oficial da União. A empresa marcou para o dia 4 de julho a entrega da documentação para habilitação preliminar – comprovando que os consórcios mantêm as condições da primeira fase da licitação – e das propostas comerciais. A disputa, umas das maiores licitações do mercado nacional, será limitada aos dois consórcios que passaram pela pré-qualificação. 
 
Os dois consórcios que seguem na disputa e estão aptos a apresentarem propostas são: UNA 3 (formado pelas empresas Andrade Gutierrez, Norberto Odebrecht, Camargo Correa e UTC Engenharia) e Angra 3 (formado pelas empresas Queiroz Galvão, EBE e Techint). 
 
A montagem eletromecânica está dividida em dois contratos (pacotes de serviços/fornecimentos): um pacote associado ao sistema primário, que cobrirá as atividades da área nuclear, no valor de R$ 1,31 bilhão, e um pacote associado ao secundário, para os sistemas convencionais da usina, no valor de R$ 1,67 bilhão. 
 
O processo licitatório, que começou em agosto de 2011, chegou a ser interrompido devido ao questionamento de um consórcio desclassificado na fase de pré-qualificação. No final do ano passado, a Eletronuclear teve o aval do Tribunal de Contas da União (TCU) para prosseguir. 
 
Os recursos interpostos na licitação da montagem poderão causar alterações nos prazos da obra. Uma avaliação do cronograma está sendo feita para verificar se haverá impacto no início de operação de Angra 3. 
 
Situação atual das obras
 
Até o momento, foram executados 47% das obras civis da usina, com mais de 92 mil metros cúbicos de concreto estrutural já lançados. O empreendimento demandará investimentos totais diretos de cerca de R$ 13,93 bilhões (base de preço – 12/2012). Desse total, aproximadamente 70% desses gastos serão efetuados no Brasil. 
 
Atualmente, cerca de três mil profissionais estão trabalhando no canteiro de obras, sendo que 80% são moradores da região circunvizinha à Central Nuclear. Esse efetivo tende a aumentar no primeiro semestre de 2014, tendo em vista a mobilização das empresas que executarão os serviços de montagem eletromecânica, o que incrementará significativamente o ritmo do empreendimento.
 
Angra 3 será a terceira usina da Central Nuclear, localizada na praia de Itaorna, em Angra dos Reis (RJ). Quando entrar em operação comercial, a nova unidade, com potência de 1.405 MW, será capaz de gerar mais de 10 milhões de MWh por ano, energia suficiente para abastecer as cidades de Brasília e Belo Horizonte durante o mesmo período. 
 
 
Potência instalada: 1.405 MW 
Projeto Básico: Siemens/KWU, atual Areva 
Reator PWR (água leve pressurizada) 
Área: cerca de 82.000 m² 
Concreto: 200.000 m3 
Aço: 30.800 t 
Equipamentos: 17 mil t 
Pintura: 370 mil m2 
Grau de nacionalização: 54% (em valor) 
Investimento: 
- 600 milhões de euros em equipamentos já adquiridos 
                            - R$ 13,93 bilhões para conclusão (base de preço – 12/2012) 

A  Eletrobras Eletronuclear está dando prosseguimento à licitação para o serviço de montagem eletromecânica da usina nuclear Angra 3, conforme edital publicado no último dia 13, no Diário Oficial da União. A empresa marcou para o dia 4 de julho a entrega da documentação para habilitação preliminar – comprovando que os consórcios mantêm as condições da primeira fase da licitação – e das propostas comerciais. A disputa, umas das maiores licitações do mercado nacional, será limitada aos dois consórcios que passaram pela pré-qualificação. 


 
Os dois consórcios que seguem na disputa e estão aptos a apresentarem propostas são: UNA 3 (formado pelas empresas Andrade Gutierrez, Norberto Odebrecht, Camargo Correa e UTC Engenharia) e Angra 3 (formado pelas empresas Queiroz Galvão, EBE e Techint). 


 
A montagem eletromecânica está dividida em dois contratos (pacotes de serviços/fornecimentos): um pacote associado ao sistema primário, que cobrirá as atividades da área nuclear, no valor de R$ 1,31 bilhão, e um pacote associado ao secundário, para os sistemas convencionais da usina, no valor de R$ 1,67 bilhão. 


 
O processo licitatório, que começou em agosto de 2011, chegou a ser interrompido devido ao questionamento de um consórcio desclassificado na fase de pré-qualificação. No final do ano passado, a Eletronuclear teve o aval do Tribunal de Contas da União (TCU) para prosseguir. 


 
Os recursos interpostos na licitação da montagem poderão causar alterações nos prazos da obra. Uma avaliação do cronograma está sendo feita para verificar se haverá impacto no início de operação de Angra 3. 


 
Situação atual das obras


 
Até o momento, foram executados 47% das obras civis da usina, com mais de 92 mil metros cúbicos de concreto estrutural já lançados. O empreendimento demandará investimentos totais diretos de cerca de R$ 13,93 bilhões (base de preço – 12/2012). Desse total, aproximadamente 70% desses gastos serão efetuados no Brasil. 


 
Atualmente, cerca de três mil profissionais estão trabalhando no canteiro de obras, sendo que 80% são moradores da região circunvizinha à Central Nuclear. Esse efetivo tende a aumentar no primeiro semestre de 2014, tendo em vista a mobilização das empresas que executarão os serviços de montagem eletromecânica, o que incrementará significativamente o ritmo do empreendimento.


 
Angra 3 será a terceira usina da Central Nuclear, localizada na praia de Itaorna, em Angra dos Reis (RJ). Quando entrar em operação comercial, a nova unidade, com potência de 1.405 MW, será capaz de gerar mais de 10 milhões de MWh por ano, energia suficiente para abastecer as cidades de Brasília e Belo Horizonte durante o mesmo período. 


 
 
Potência instalada: 1.405 MW Projeto Básico: Siemens/KWU, atual Areva Reator PWR (água leve pressurizada) 

Área: cerca de 82.000 m² Concreto: 200.000 m3 

Aço: 30.800 t 

Equipamentos: 17 mil t Pintura: 370 mil m2 

Grau de nacionalização: 54% (em valor) 

Investimento: - 600 milhões de euros em equipamentos já adquiridos 


- R$ 13,93 bilhões para conclusão (base de preço – 12/2012) 

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