Gás Natural

Infraestrutura está diretamente ligada ao crescimento do mercado livre de gás natural no país, aponta estudo da Firjan

Lançamento do 'Perspectivas do Gás no Rio 2024-2025', publicação da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, reuniu empresas transportadoras e distribuidoras.

Redação TN Petróleo/Assessoria Firjan
04/02/2025 10:02
Infraestrutura está diretamente ligada ao crescimento do mercado livre de gás natural no país, aponta estudo da Firjan Imagem: Divulgação Visualizações: 969 (0) (0) (0) (0)

O Desenvolvimento de Infraestrutura e o Mercado Livre de Gás Natural foram temas do primeiro painel, durante o lançamento do estudo 'Perspectivas do Gás no Rio 2024-2025'. Representantes da Associação de Empresas de Transporte de Gás Natural por Gasoduto (ATGás), da Naturgy e do Conselho de Usuários (CDU) debateram o cenário do transporte do gás, principalmente no estado do Rio de Janeiro, sob a moderação de Fernando Montera, gerente de Cenários de Petróleo, Gás, Energias e Naval da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), em 30/1, na Casa Firjan.
 
A rede de gás do país cobre os estados que representam 90% do PIB brasileiro e serve 40% às indústrias, 40% às térmicas, e 20% ao GNV e outros consumos. "A abertura do mercado trouxe um novo papel para o sistema de transporte, tendo a conexão como essencial. A plataforma de infraestrutura para que a conexão entre os diversos agentes aconteça é o sistema de transporte. Para que ele funcione, precisamos acompanhar a evolução dos mercados", garantiu Rogério Manso, presidente executivo da ATGás.
 

Foto: Vinicius Magalhães/Firjan

As empresas de transporte têm obrigação legal de apresentar planos de desenvolvimento a cada 10 anos. De acordo com Manso, elas trabalharam mais de dois anos para atualizar os diversos projetos e os desafios que estão por vir. As principais fontes de suprimento para o transporte são as Bacias de Campos e de Santos. Há ainda a produção em terra, com papel menor, no Nordeste, no Espírito Santo e no Amazonas. Há cerca de duas décadas, o Brasil se interligou a gasodutos da Bolívia e da Argentina.
 
Já a Naturgy, que detém a concessão de distribuição de gás no estado do Rio de Janeiro, parabenizou a agência reguladora fluminense por ter posto o estado na vanguarda da regulação. "É o estado produtor de 70% do gás do país. Temos hoje no Rio de Janeiro três grandes clientes que migraram para o mercado livre: CSN, Gerdau e Ternium. São Paulo pode ter mais clientes, mas nosso volume é maior. Apenas a CSN faz aquisição de gás em volume superior à maioria dos estados da nação. Isso muda tudo", analisou Alessandro Monteiro de Menezes, diretor de Regulação da Naturgy Brasil.

Conselho dos Usuários
Até 2009, havia apenas um carregador, a Petrobras. Quando surgiu a legislação do gás, houve um movimento de descentralização, a própria Petrobras deixou de ser verticalizada e vendeu as transportadoras. "E hoje no estado, nós além de acompanharmos o volume de gás que adquirimos do nosso supridor, temos que fazer o balanço de gás da CSN e da Gerdau, fazer a gestão do volume. Por isso, a necessidade da regulamentação do acordo operacional", concluiu Menezes.
 
Já o Conselho de Usuários, instituição prevista na Lei do Gás, trata da responsabilidade dos carregadores, que antes era apenas a Petrobras e hoje chega a 20 ativos. Sylvie D'Apote, presidente do CDU, explica que há vários tipos de contrato de transporte. Carregadores são agentes que utilizam ou pretendem utilizar o serviço de transporte de gás natural em gasoduto de transporte, mediante autorização da ANP.
 
"Antes os contratos tinham 300 páginas, uma bíblia, agora estão mais transparentes. A CDU é formada por carregadores e instituições que representam as principais classes de carregadores e de órgãos ligados ao sistema. E houve um aumento dos tipos de contratos de transporte: anuais, mensais, diários, só de entrada, os de entrada e saída, os só saída. Então queremos facilitar esse diálogo, para o setor ser mais transparente e competitivo".

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Etanol de milho
Biocombustível impulsiona uso do milho e amplia fronteir...
15/08/25
ANP
TIP ANP: 3ª edição do evento debateu temas relacionados ...
15/08/25
Descomissionamento
ABPIP promove debate para otimizar custos e prazos de de...
15/08/25
Fenasucro
Cogeração, biometano e CCS colocam Brasil no centro da t...
15/08/25
Paraná
Petrobras entrega primeiro lote de ARLA 32 na Ansa, em A...
14/08/25
Fenasucro
Biodiesel avança como pilar da transição energética e ga...
14/08/25
Fenasucro
Na FenaBio, Anfavea afirma que com 100% de etanol na fro...
14/08/25
Dutos
Transpetro investe R$ 100 milhões por ano para ampliar a...
14/08/25
Logística
Super Terminais recebe Selo Ouro e tem inventário de emi...
14/08/25
PD&I
Tecnologia brasileira utiliza inteligência artificial pa...
14/08/25
Energia Elétrica
GE Vernova fornecerá subestação de energia para fábrica ...
14/08/25
Fenasucro
Brasil terá combustível sustentável de aviação disponíve...
14/08/25
Gás Natural
Prorrogada consulta pública sobre Plano Coordenado de De...
14/08/25
Resultado
Gasmig registra crescimento de 8,5% de lucro líquido
14/08/25
IBP
Energia da Evolução: campanha do IBP explica como o petr...
14/08/25
PPSA
Produção de petróleo da União bate novo recorde e alcanç...
14/08/25
Fenasucro
FenaBio estreia com debates sobre etanol, biodiesel, IA,...
14/08/25
E&P
ABPIP leva agenda estratégica ao Congresso para fortalec...
14/08/25
Drilling
Constellation lança chamada para apoiar projetos inovado...
13/08/25
Fenasucro
Durante abertura de uma das maiores feiras de bioenergia...
13/08/25
Transição Energética
Sergipe elabora Plano de Transição Energética e se posic...
13/08/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

23