Margem Equatorial

Impactos da exploração petrolífera na Margem Equatorial é tema de palestra da CNI na Casa da Indústria

Redação TN Petróleo/Assessoria
09/05/2024 16:05
Impactos da exploração petrolífera na Margem Equatorial é tema de palestra da CNI na Casa da Indústria Imagem: Agência Petrobras Visualizações: 783 (0) (0) (0) (0)

O gerente do Observatório Nacional da Indústria, Márcio Guerra, foi um dos palestrantes na solenidade de abertura do Cluster Tecnológico Naval do Rio Grande do Norte, nesta terça-feira (8). Em sua fala, detalhou os impactos econômicos da exploração petrolífera na Margem Equatorial Brasileira, como também ressaltou a importância do Sistema FIERN na linha de frente da promoção do desenvolvimento tecnológico e industrial.

A Margem Equatorial se estende pelo litoral brasileiro, do Rio Grande do Norte ao Amapá, englobando as bacias hidrográficas da foz do Rio Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar. É uma região geográfica considerada de grande potencial pelo setor de óleo e gás.

Segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em dados apresentados no evento, a exploração de petróleo na Margem Equatorial poderia criar 326 mil empregos, gerando um incremento de R$ 65 bilhões no PIB dos estados impactados, como Amapá, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte.

De acordo com o superintendente, as casas SESI, SENAI e FIERN desempenham papéis essenciais nesse contexto, pois atuam como pilares na capacitação de mão de obra qualificada, na promoção da inovação e na integração entre empresas e instituições de pesquisa. “A Federação do RN tem um papel crucial na articulação desses agentes, de liderar e manter a coesão em torno de um projeto de Estado. Não é um projeto que beneficia uma entidade, ou uma determinada pessoa, ou um agente político”, disse.

O SENAI-RN, ele comenta, atua fortemente na formação de mão de obra qualificada, no desenvolvimento de novas tecnologias voltadas à transição energética – com pesquisas voltadas para energia eólica offshore e hidrogênio verde, por exemplo – e será, portanto, fundamental nesse processo de exploração de novas fontes de petróleo.

A Saúde e Segurança no Trabalho, bem como a assistência a colaboradores e familiares será, portanto, o principal braço de atuação do SESI-RN, segundo Márcio Guerra. “Estamos falando de atividades novas, de novas tecnologias que mudam o ambiente de trabalho. Então, a saúde no trabalho será um desafio. O SESI irá prestar a assistência a esses novos trabalhadores como também as suas famílias com educação de qualidade e a saúde suplementar”, complementa.

Apesar dos desafios que ainda serão enfrentados, o superintendente comenta que a exploração de petróleo na Margem Equatorial brasileira é um caminho viável que trará benefícios econômicos às unidades da Federação que a compõem e garantirão a “soberania energética do país”.

Cluster Tecnológico Naval

O Cluster Tecnológico Naval do RN é uma associação civil sem fins lucrativos – fundada por três empresas privadas (3R Petroleum, Emgepron e Intermarítima) e três instituições eméritas (FIERN, SENAI e Coopesbra), que visa impulsionar a geração de negócios relacionados à economia do mar potiguar e se amplia para os demais estados nordestinos. Tem como propósito a criação de um ecossistema de prosperidade, atuando em tríplice hélice frente à indústrias, fornecedores de produtos e serviços, armadores, investidores e demais partes interessadas nos principais segmentos de atuação.

A solenidade de abertura do Cluster Tecnológico do RN também contou com a palestra do Almirante Edésio Teixeira, presidente da Empresa de Gerenciamento de Projetos Navais (Emgepron), que falou sobre os Clusters marítimos brasileiros.

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