Redação/Agência ANP
O Banco de Dados de Exploração e Produção da ANP (BDEP) comemora hoje (29/5) 20 anos de criação. Responsável pela guarda e manutenção de todo o acervo nacional de dados de E&P, o BDEP armazena algo em torno de 215 mil mídias, que equivalem a aproximadamente 6 petabytes de dados técnicos, e é um dos maiores bancos de dados governamentais centralizados do mundo.
O BDEP tem, atualmente, 35 empresas associadas fazendo uso dos serviços de recuperação de dados públicos de exploração e produção de petróleo e gás natural. Além das associadas, todas as empresas operadoras e de serviços, estabelecidas no país são usuárias eventuais e tem o fornecimento de dados pelo BDEP como parte de seus fluxos de trabalho.
Em 2018, a ANP lançou o Programa de Modernização de Dados Técnicos (PMDT), buscando melhorar os serviços de atendimento à sociedade, de acordo com os movimentos de inovação e transformação digital que vêm avançando em todo o mundo no mercado de óleo e gás. O Programa visa aperfeiçoar a regulação mediante novas soluções tecnológicas e científicas, aumentando a qualidade regulatória, trazendo eficiência e economia para o Estado e para o setor de E&P.
Como parte do PMDT, a ANP inaugurou, em setembro do ano passado, novas Salas de Clientes e de Microscopia, visando ao aperfeiçoamento do atendimento de usuários do BDEP. Nesses novos ambientes, instalados no Escritório Central, no Rio de Janeiro, os representantes das empresas podem examinar com mais agilidade os dados técnicos sobre áreas de interesse que estejam disponíveis no acervo do BDEP.
A Sala dos Clientes está conectada ao robô Hermes (inaugurado em julho de 2019) e garante um amplo e rápido acesso aos dados técnicos do BDEP: o robô encontra rapidamente os dados de interesse e os disponibiliza prontamente com alta qualidade de resolução e riqueza de informação.
Outro avanço conquistado pelo BDEP é a Sala de Microscopia, com dois microscópios e outros equipamentos que permitem a visualização em alta resolução de amostras de rochas e fluidos coletadas nas bacias sedimentares brasileiras.
Ainda no ano passado, em outubro, foi lançado o primeiro link dedicado para o envio e recebimento de dados do BDEP, para ser utilizado pela Petrobras.
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