Parceria

Grupo Schulz fecha acordo com Petrobras

<P>A fabricante alemã de conexões tubulares Schulz fechou acordo com a Petrobras para desenvolver linha especial de produtos de alta performance para plataformas e refinarias da companhia. As duas empresas firmaram parceria para a realização de novos processos, e, caso a experiência seja bem-su...

Jornal do Commercio
08/07/2007 21:00
Visualizações: 846

A fabricante alemã de conexões tubulares Schulz fechou acordo com a Petrobras para desenvolver linha especial de produtos de alta performance para plataformas e refinarias da companhia. As duas empresas firmaram parceria para a realização de novos processos, e, caso a experiência seja bem-sucedida, vão compartilhar as patentes desses produtos.

A Petrobras pediu-nos combinações especiais de materiais e tubos bimetais. Fizemos o convênio para testar esses processos com as exigências que a Petrobras colocou. O trabalho conta com o apoio do Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), afirmou o diretor-presidente da Schulz, Marcelo Bueno.

Segundo ele, o acordo foi fundamental para a manutenção do projeto de construção da terceira fábrica da empresa no Brasil. Bueno disse que os entraves burocráticos enfrentados pela Schulz no Brasil diminuíram o ímpeto da direção mundial da companhia, que já reavaliava a construção da unidade .

A terceira fábrica da Schulz será o maior investimento da empresa no Brasil. Com capacidade de produção prevista de 10 mil toneladas/ano, será voltada para a fabricação de tubos sem costura, destinados principalmente ao atendimento de projetos offshore. O investimento previsto é de R$ 80 milhões.

O cronograma do projeto já está atrasado, em função da burocracia, segundo Bueno. A previsão era de que a construção fosse iniciada no segundo semestre deste ano, mas a nova data estimada é apenas para março. Bueno não nega que a P-56 é um dos alvos da empresa, em termos de contratos futuros.

A perspectiva de contratos para a plataforma beira os R$ 30 milhões, com o possível fornecimento de 1,5 mil toneladas de cobre níquel e 1,2 mil toneladas de aço inoxidável. A intenção da Petrobras é fazer os projetos nos moldes da P-51, cujo fornecimento das conexões tubulares foi pela Schulz.

O grupo começa a refazer as contas relativas ao investimento no Brasil, em função da desvalorização cambial. O custo de mão-de-obra subiu 30% pela influência de apreciação do real. A primeira medida para reduzir esse impacto será a redução da contratação de postos de trabalho. Há pouco mais de um mês, a Schulz iniciou as operações de sua primeira unidade fabril na América Latina, em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense. Na mesma área, serão erguidas as outras duas fábricas. O investimento foi de R$ 60 milhões.

comercialização. A fábrica, de conexões tubulares em ligas resistentes à corrosão, produzirá até 1 milhão de peças por ano. Desse total, pouco mais da metade será destinada ao mercado exterior, com predominância para os EUA e Alemanha. Para os projetos offshore da indústria de petróleo, irão entre 25% e 30% da produção; o restante será destinado a outros segmentos do mercado brasileiro.

No próximo mês, será embarcada a primeira carga produzida na unidade. O volume faz parte de contratos de US$ 1,2 milhão firmados pela Schulz nos EUA. A segunda fábrica, que terá capacidade para 5 mil toneladas/ano de tubos com costura, tem início de operações previsto para outubro. O investimento deve chegar a R$ 40 milhões. A receita esperada com a unidade é de R$ 40 milhões a R$ 50 milhões por ano, de acordo com Bueno.

Fonte: Jornal do Commercio

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Etanol
Hidratado e anidro fecham a semana valorizados
17/11/25
COP30
Setor de óleo e gás usa tecnologia para acelerar a desca...
15/11/25
COP30
Encontro promovido pelas distribuidoras de energia elétr...
15/11/25
COP30
Fórum do IBP debate novas tecnologias e desafios na insp...
14/11/25
Apoio Offshore
Svitzer Copacabana chega para fortalecer operações de GN...
14/11/25
BRANDED CONTENT
Merax, 20 anos de confiança em soluções que movem o seto...
14/11/25
Mossoró Oil & Gas Energy 2025
Mossoró Oil & Gas Energy terá debates estratégicos em 10...
14/11/25
COP30
IBP promove painéis sobre descarbonização, metas globais...
14/11/25
Eólica Offshore
Japão e Sindienergia-RS: em visita a Porto Alegre, embai...
14/11/25
Bacia de Campos
Novo prazo de recebimento de propostas para o FPSO do pr...
14/11/25
Royalties
Participação especial: valores referentes à produção do ...
14/11/25
COP30
Indústria brasileira de O&> atinge padrões de excelência...
14/11/25
Pré-Sal
União aumenta sua participação na Jazida Compartilhada d...
14/11/25
COP30
Líderes e negociadores da COP30 receberão cartas de 90 a...
13/11/25
Energia Elétrica
Projeto Meta II: CCEE e PSR apresentam proposta para mod...
13/11/25
COP30
ANP participa do evento e avança em medidas para a trans...
13/11/25
Nova marca
ABPIP moderniza identidade visual e reforça alinhamento ...
13/11/25
Firjan
Enaex 2025 debate reindustrialização, competitividade do...
13/11/25
Entrevista
Rijarda Aristóteles defende protagonismo feminino na era...
13/11/25
COP30
IBP defende setor de O&> como parte da solução para desc...
13/11/25
COP30
Transpetro recebe o Selo Diamante do Ministério de Porto...
13/11/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.