Empresas

Grupo Promon avança em nova área de negócios

Atuando em co-geração de energia, biomassa e outras fontes.

Valor Econômico
23/07/2013 14:22
Visualizações: 642 (0) (0) (0) (0)

 

Controlado pelos próprios funcionários, o grupo Promon, especializado em engenharia e consultoria, acaba de abrir uma nova frente de negócios. Com a Promon Intelligens, idealizada em 2012 e criada recentemente, a companhia brasileira fundada no início dos anos 60 começa a atuar em atividades de consultorias estratégicas e de gestão de projetos. Estão em seu alvo áreas como planejamento urbano, co-geração de energia de biomassa e outras fontes, como gás natural, e logística reversa.
O objetivo é somar na nova empresa a expertise acumulada nos 53 anos de fundação do grupo - engenharia, gestão e execução de projetos dos mais variados setores industriais e de infraestrutura. São três os pilares de atuação que serão agregados, diz Luiz Fernando Rudge, presidente do grupo Promon: visão sistêmica do ambiente de negócios do cliente, acesso a tecnologias inovadoras já aplicadas e capacidade de execução de empreendimentos.
A Promon Intelligens, afirma o executivo traz no DNA novas competências tecnológicas integradas, inclusive de uma rede de profissionais de entidades acadêmicas de renome, do Brasil e exterior, para oferecer diferentes alternativas de soluções ao mercado. Ele menciona, por exemplo, o Massachusetts Institute of Technology (MTI), dos EUA, com o qual firmou convênio.
A previsão é que a empresa chegue, em três ou quatro anos, a uma receita na casa de R$ 80 milhões, com um quadro de aproximadamente cem pessoas de elevado nível técnico e superior. Rudge diz que a empresa é resultado de um grande evento interno do grupo, em 2010, no qual foram definidos grupos para traçar a "Promon de 2020". Daí, informa o executivo, brotaram várias ideias que vêm se transformando em áreas de negócios.
A Intelligens vai encorpar um portfólio de negócios que vem se diversificando ao longo da história do grupo, hoje um conglomerado de seis áreas, com receita consolidada de R$ 2 bilhões no ano passado. Nos últimos anos, por meio de associações, foi formada a Promon Ambiental, que incorporou as atividades de consultoria ambiental, de geoprocessamento e de ecotecnologias das empresas Brandt, TerraVision e Verti). Nesse período, com o fundo Pátria Investimentos, formatou a P-2 Gestão de Recursos (P2 Brasil), focada em negócios de infraestrutura.
De antes, há a PromonLogicales, com atuação na América Latina, uma joint venture com um grupo inglês. Faz integração de infraestrutura de TI e telecomunicações. Tem também a Trópico, especializada em serviços na área de centrais telefônicas. Na parceria com a Fundação CPqD e a Cisco Systems, detém 60%.
O executivo, reeleito para o segundo mandato de três anos à frente do grupo, informa que mais de 30 potenciais clientes já foram abordados pela Promon Intelligens - a maioria empresas para as quais o grupo já fornece seus serviços. Por exemplo: companhias produtoras de etanol a partir da cana-de-açúcar. No caso, o alvo é a consultoria para elevar a eficiência na produção da cana, de forma a obter maior geração de energia a partir do aproveitamento do bagaço.
Outro mercado é oferecer soluções para regiões urbanas com alta concentração de demanda energética - pequenas térmicas dedicadas à base de gás natural ou de sistemas de refrigeração. Projetos específicos serão formatados, por exemplo, para shopping centers e grandes edifícios de escritórios e comerciais. Essas áreas de metrópoles são cada vez mais, segundo os especialistas da Promon, desafios para as tradicionais fornecedoras de energia.
Para logística, segundo Rudge, a empresa vai avaliar consultorias tanto para uma companhia de bens de consumo como para um complexo industrial. "Vamos olhar tudo o que pode estar entrelaçado num projeto desses: de sistemas de transporte, saneamento, energia, comunicações até habitação".
O modelo previsto para projetos de planejamento urbano passa pelas chamadas parcerias público-privadas (PPPs). A Promon já está trabalhando em um caso, mas evitou revelar o cliente.

Controlado pelos próprios funcionários, o grupo Promon, especializado em engenharia e consultoria, acaba de abrir uma nova frente de negócios. Com a Promon Intelligens, idealizada em 2012 e criada recentemente, a companhia brasileira fundada no início dos anos 60 começa a atuar em atividades de consultorias estratégicas e de gestão de projetos. Estão em seu alvo áreas como planejamento urbano, co-geração de energia de biomassa e outras fontes, como gás natural, e logística reversa.


O objetivo é somar na nova empresa a expertise acumulada nos 53 anos de fundação do grupo - engenharia, gestão e execução de projetos dos mais variados setores industriais e de infraestrutura. São três os pilares de atuação que serão agregados, diz Luiz Fernando Rudge, presidente do grupo Promon: visão sistêmica do ambiente de negócios do cliente, acesso a tecnologias inovadoras já aplicadas e capacidade de execução de empreendimentos.


A Promon Intelligens, afirma o executivo traz no DNA novas competências tecnológicas integradas, inclusive de uma rede de profissionais de entidades acadêmicas de renome, do Brasil e exterior, para oferecer diferentes alternativas de soluções ao mercado. Ele menciona, por exemplo, o Massachusetts Institute of Technology (MTI), dos EUA, com o qual firmou convênio.


A previsão é que a empresa chegue, em três ou quatro anos, a uma receita na casa de R$ 80 milhões, com um quadro de aproximadamente cem pessoas de elevado nível técnico e superior. Rudge diz que a empresa é resultado de um grande evento interno do grupo, em 2010, no qual foram definidos grupos para traçar a "Promon de 2020". Daí, informa o executivo, brotaram várias ideias que vêm se transformando em áreas de negócios.


A Intelligens vai encorpar um portfólio de negócios que vem se diversificando ao longo da história do grupo, hoje um conglomerado de seis áreas, com receita consolidada de R$ 2 bilhões no ano passado. Nos últimos anos, por meio de associações, foi formada a Promon Ambiental, que incorporou as atividades de consultoria ambiental, de geoprocessamento e de ecotecnologias das empresas Brandt, TerraVision e Verti). Nesse período, com o fundo Pátria Investimentos, formatou a P-2 Gestão de Recursos (P2 Brasil), focada em negócios de infraestrutura.


De antes, há a PromonLogicales, com atuação na América Latina, uma joint venture com um grupo inglês. Faz integração de infraestrutura de TI e telecomunicações. Tem também a Trópico, especializada em serviços na área de centrais telefônicas. Na parceria com a Fundação CPqD e a Cisco Systems, detém 60%.


O executivo, reeleito para o segundo mandato de três anos à frente do grupo, informa que mais de 30 potenciais clientes já foram abordados pela Promon Intelligens - a maioria empresas para as quais o grupo já fornece seus serviços. Por exemplo: companhias produtoras de etanol a partir da cana-de-açúcar. No caso, o alvo é a consultoria para elevar a eficiência na produção da cana, de forma a obter maior geração de energia a partir do aproveitamento do bagaço.


Outro mercado é oferecer soluções para regiões urbanas com alta concentração de demanda energética - pequenas térmicas dedicadas à base de gás natural ou de sistemas de refrigeração. Projetos específicos serão formatados, por exemplo, para shopping centers e grandes edifícios de escritórios e comerciais. Essas áreas de metrópoles são cada vez mais, segundo os especialistas da Promon, desafios para as tradicionais fornecedoras de energia.


Para logística, segundo Rudge, a empresa vai avaliar consultorias tanto para uma companhia de bens de consumo como para um complexo industrial. "Vamos olhar tudo o que pode estar entrelaçado num projeto desses: de sistemas de transporte, saneamento, energia, comunicações até habitação".


O modelo previsto para projetos de planejamento urbano passa pelas chamadas parcerias público-privadas (PPPs). A Promon já está trabalhando em um caso, mas evitou revelar o cliente.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Petrobras
Com 225 mil barris/dia, FPSO Almirante Tamandaré bate re...
15/08/25
Descomissionamento
ABPIP promove debate para otimizar custos e prazos de de...
15/08/25
Fenasucro
Cogeração, biometano e CCS colocam Brasil no centro da t...
15/08/25
Paraná
Petrobras entrega primeiro lote de ARLA 32 na Ansa, em A...
14/08/25
Fenasucro
Biodiesel avança como pilar da transição energética e ga...
14/08/25
Fenasucro
Na FenaBio, Anfavea afirma que com 100% de etanol na fro...
14/08/25
Dutos
Transpetro investe R$ 100 milhões por ano para ampliar a...
14/08/25
Logística
Super Terminais recebe Selo Ouro e tem inventário de emi...
14/08/25
PD&I
Tecnologia brasileira utiliza inteligência artificial pa...
14/08/25
Energia Elétrica
GE Vernova fornecerá subestação de energia para fábrica ...
14/08/25
Fenasucro
Brasil terá combustível sustentável de aviação disponíve...
14/08/25
Gás Natural
Prorrogada consulta pública sobre Plano Coordenado de De...
14/08/25
Resultado
Gasmig registra crescimento de 8,5% de lucro líquido
14/08/25
IBP
Energia da Evolução: campanha do IBP explica como o petr...
14/08/25
PPSA
Produção de petróleo da União bate novo recorde e alcanç...
14/08/25
Fenasucro
FenaBio estreia com debates sobre etanol, biodiesel, IA,...
14/08/25
E&P
ABPIP leva agenda estratégica ao Congresso para fortalec...
14/08/25
Drilling
Constellation lança chamada para apoiar projetos inovado...
13/08/25
Fenasucro
Durante abertura de uma das maiores feiras de bioenergia...
13/08/25
Transição Energética
Sergipe elabora Plano de Transição Energética e se posic...
13/08/25
Fenasucro
UDOP, associadas e SENAI-SP firmam parceria para formaçã...
13/08/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22