<P>A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) informou ontem que vai pedir às 23 empresas que compraram o edital da dragagem do canal de acesso aos portos a apresentação de novas propostas a partir do edital, sem alteração do valor proposto (R$ 108,6 milhões, para um contrato...
Gazeta do PovoA Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) informou ontem que vai pedir às 23 empresas que compraram o edital da dragagem do canal de acesso aos portos a apresentação de novas propostas a partir do edital, sem alteração do valor proposto (R$ 108,6 milhões, para um contrato de cinco anos). A alternativa foi a única encontrada pela entidade para tentar contornar mais um fracasso na tentativa de dragar o Canal da Galheta, via de acesso dos navios aos portos paranaenses. As manobras no canal, sem dragagem desde julho de 2005, podem sofrer novas restrições em breve por causa da falta do serviço, e prejudicar as atividades no porto.
Das 23 empresas que compraram o edital, apenas uma, a Dredging Internacional, apresentou proposta, no dia 28 de janeiro. A proposta deveria ser alterada para se adequar ao edital e apresentada novamente nesta quarta-feira. No entanto, segundo o superintendente da Appa, Eduardo Requião, a Dredging pediu reajuste do valor previsto.
Requião explicou que os recursos para pagamento da dragagem são provenientes de uma tarifa chamada Inframar, paga pelos usuários dos portos, e não há como pagar a mais do que já foi oferecido. Os recursos para a dragagem não saem da cartola de um mágico, saem da Inframar, que ficou congelada nos últimos cinco anos, declarou. Segundo ele, as empresas estrangeiras compraram a grande maioria das dragas brasileiras -- só haveria duas disponíveis no país -- e hoje tentam forçar preços hipoteticamente de mercado.
Fonte: Gazeta do Povo
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