Energia

Governo desliga usinas termelétricas a óleo

Economia mensal chega a R$ 1,4 bilhão.

Agência Brasil
04/07/2013 10:50
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O governo decidiu na terça-feira (3) desligar todas as termelétricas a óleo combustível e a óleo diesel que estão ligadas desde outubro do ano passado. No total, serão 34 usinas desligadas a partir de amanhã, que somam 3,8 mil megawatts. As térmicas a gás, a biomassa, a carvão e as usinas nucleares continuarão ligadas.
Segundo o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, a economia com o desligamento será R$ 1,4 bilhão por mês, o que representa cerca de dois terços do custo mensal que o governo tem atualmente com térmicas, pois as termelétricas que serão desligadas são as mais caras do sistema. A decisão foi tomada em reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE).
O diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Julião Coelho, disse que a decisão de hoje vai impactar positivamente os próximos reajustes de energia porque na hora de calcular a tarifa haverá um custo menor em relação ao despacho de térmicas. O custo das térmicas é um dos itens que compõem o reajuste tarifário das distribuidoras, calculado pela Aneel.
Segundo Lobão, a medida foi tomada porque as chuvas dos últimos meses melhoraram o nível dos reservatórios das hidrelétricas, com exceção de alguns na Região Nordeste. Ele disse que o desejo do governo é manter essas usinas desligadas. “Se o regime de chuvas for adequado, não religaremos nenhuma. Se houver uma necessidade imprevista, religaremos duas, três, quatro, cinco, o que for necessário. Mas o nosso propósito é desligar tudo e manter tudo desligado”.
Em outubro do ano passado, foram acionadas todas usinas térmicas do país para garantir a segurança energética do país, porque o nível dos reservatórios das hidrelétricas estava muito baixo. O governo já tinha anunciado nos últimos dois meses o desligamento de outras cinco termelétricas a diesel, que somam cerca de 400 megawatts (MW), dos cerca de 14 mil MW que foram acionados.
O sistema de geração de eletricidade do Brasil é chamado de hidrotérmico, ou seja, a geração por meio de hidrelétricas é a principal, e as térmicas movidas a gás natural, óleo diesel, carvão ou biomassa servem para complementar. Quando o nível dos reservatórios das hidrelétricas está muito baixo, o governo decide acionar mais termelétricas para garantir que não falte energia no país. No entanto, essa energia é mais cara e mais poluente.
O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, disse que o CMSE poderá avaliar novos desligamentos nos próximos meses se houver melhorias nas condições dos reservatórios. “Se essa melhoria permanecer, ou melhorar ainda mais, a gente vai parando com mais térmicas, vamos decidindo em função das condições hidrológicas. Se essas condições se reverterem, vamos voltar com algumas térmicas”, explicou.

O governo decidiu na terça-feira (3) desligar todas as termelétricas a óleo combustível e a óleo diesel que estão ligadas desde outubro do ano passado. No total, serão 34 usinas desligadas a partir de amanhã, que somam 3,8 mil megawatts. As térmicas a gás, a biomassa, a carvão e as usinas nucleares continuarão ligadas.


Segundo o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, a economia com o desligamento será R$ 1,4 bilhão por mês, o que representa cerca de dois terços do custo mensal que o governo tem atualmente com térmicas, pois as termelétricas que serão desligadas são as mais caras do sistema. A decisão foi tomada em reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE).


O diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Julião Coelho, disse que a decisão de hoje vai impactar positivamente os próximos reajustes de energia porque na hora de calcular a tarifa haverá um custo menor em relação ao despacho de térmicas. O custo das térmicas é um dos itens que compõem o reajuste tarifário das distribuidoras, calculado pela Aneel.


Segundo Lobão, a medida foi tomada porque as chuvas dos últimos meses melhoraram o nível dos reservatórios das hidrelétricas, com exceção de alguns na Região Nordeste. Ele disse que o desejo do governo é manter essas usinas desligadas. “Se o regime de chuvas for adequado, não religaremos nenhuma. Se houver uma necessidade imprevista, religaremos duas, três, quatro, cinco, o que for necessário. Mas o nosso propósito é desligar tudo e manter tudo desligado”.


Em outubro do ano passado, foram acionadas todas usinas térmicas do país para garantir a segurança energética do país, porque o nível dos reservatórios das hidrelétricas estava muito baixo. O governo já tinha anunciado nos últimos dois meses o desligamento de outras cinco termelétricas a diesel, que somam cerca de 400 megawatts (MW), dos cerca de 14 mil MW que foram acionados.


O sistema de geração de eletricidade do Brasil é chamado de hidrotérmico, ou seja, a geração por meio de hidrelétricas é a principal, e as térmicas movidas a gás natural, óleo diesel, carvão ou biomassa servem para complementar. Quando o nível dos reservatórios das hidrelétricas está muito baixo, o governo decide acionar mais termelétricas para garantir que não falte energia no país. No entanto, essa energia é mais cara e mais poluente.


O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, disse que o CMSE poderá avaliar novos desligamentos nos próximos meses se houver melhorias nas condições dos reservatórios. “Se essa melhoria permanecer, ou melhorar ainda mais, a gente vai parando com mais térmicas, vamos decidindo em função das condições hidrológicas. Se essas condições se reverterem, vamos voltar com algumas térmicas”, explicou.

 

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