Estudo

Falta de planejamento pode elevar gastos da indústria de óleo e gás

De acordo com a Accenture, valor somaria US$ 5 trilhões.

Redação
04/10/2012 20:02
Visualizações: 850 (0) (0) (0) (0)

 

A Accenture, empresa de consultoria de gestão, serviços de tecnologia e outsourcing, inauguou no Rio de Janeiro (RJ) o Accenture Innovation Center, um centro de pesquisa brasileiro para o segmento de Energia que passa a integrar um grupo de outros cinco centros (de energia) da companhia no mundo - Tóquio, Londres, China, Perth e Houston. A unidade brasileira atuará nas áreas de pesquisa e compartilhamento das melhores práticas, experiências e inovações para a indústria, além disso integrará o mais avançado centro de tecnologia, Accenture Technology Labs - focado há 20 anos na pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias globais.
A primeira divulgação do novo centro é uma pesquisa para entender o quanto as empresas dos segmentos de óleo, gás e utilities em todo o mundo gastarão, além do previsto em seus orçamentos, se não melhorarem a implementação dos projetos de infraestrutura.
A estimativa da Agência Internacional de Energia (AIE) é que a indústria de óleo, gás e utilities investirá US$ 38 trilhões em projetos globais até 2035, principalmente para construir e manter os ativos, como dutos e estrutura das redes elétricas. Um estouro no orçamento significa exceder este valor em 13%, ou cerca de US$ 5 trilhões.
A Accenture entrevistou 61 executivos de 21 países, entre eles o Brasil, que atuam no segmento de energia e que respondem por projetos de pelo menos US$ 1 bilhão. O resultado do estudo mostrou que 34% dos entrevistados afirmaram ter entregado 25% dos budgets aprovados para todos os projetos, enquanto apenas 32% cumpriram na agenda prevista. Entre os principais desafios para a conclusão das iniciativas 49% citaram as necessidades regulatórias e 25% as habilidades da mão de obra.
Os aspectos regulatórios e as questões ambientais são os principais pontos de atenção para as empresas que estão instaladas no Brasil e apontam para uma nova necessidade de aprimoramento. De acordo com o líder da prática de Energia da Accenture, Guilherme Pinheiro, a análise de grandes projetos apenas pela competência técnica e econômica já não são suficientes.
“As empresas devem estar atentas para que nenhuma questão regulatória, principalmente, ambiental, atrase o planejamento e, por consequência, a entrega do projeto”, disse. “É fundamental que as companhias realizem com antecedência estudos de competência técnica, econômica, ambiental e inclusão social”.
O atual cenário brasileiro mostra que as grandes obras de infraestrutura com data de entrega até o fim desta década estão com atrasos de mais de 50 meses.
Para Pinheiro, o Brasil tem uma agenda de investimento em infraestrutura para a indústria de óleo e gás ampla para os próximos anos e esse é o momento do país adotar as melhores práticas, garantindo a eficiência da implementação dos projetos e conclusão no prazo das iniciativas previstas. De acordo com ele outro ponto importante é as empresas estarem atentas e ampliarem o foco em gestão - planejamento, desenvolvimento e retenção de talentos.
Sobre a pesquisa
O relatório da pesquisa foi conduzido pelo Centro de Inovação da Accenture para a Energia e Utilities. O documento é baseado em entrevistas com 61 executivos dos setores de petróleo e gás e utilities entre novembro de 2011 e fevereiro de 2012. Todos os entrevistados eram executivos de nível C e decisores ou influenciadores em projetos de infraestrutura em suas organizações; projetos elegíveis de pelo menos US $ 1 bilhão com o prazo de mais de um ano para entrega.
Os projetos de investimento no setor de energia cobrem uma ampla gama de operações de produção, oleodutos e projetos gas natural liquefeito, refino e produtos químicos. Países envolvidos: Brasil, Canadá, Dinamarca, Finlândia, Alemanha, Grécia, China (incluindo Hong Kong), Hungria, Índia, Irlanda, Itália, Holanda, Portugal, Arábia Saudita, Cingapura, África do Sul, Espanha, Suíça, Emirados Árabes Unidos, o Reino Unido e os Estados Unidos.

A Accenture, empresa de consultoria de gestão, serviços de tecnologia e outsourcing, inauguou no Rio de Janeiro (RJ) o Accenture Innovation Center, um centro de pesquisa brasileiro para o segmento de Energia que passa a integrar um grupo de outros cinco centros (de energia) da companhia no mundo - Tóquio, Londres, China, Perth e Houston. A unidade brasileira atuará nas áreas de pesquisa e compartilhamento das melhores práticas, experiências e inovações para a indústria, além disso integrará o mais avançado centro de tecnologia, Accenture Technology Labs - focado há 20 anos na pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias globais.


A primeira divulgação do novo centro é uma pesquisa para entender o quanto as empresas dos segmentos de óleo, gás e utilities em todo o mundo gastarão, além do previsto em seus orçamentos, se não melhorarem a implementação dos projetos de infraestrutura.


A estimativa da Agência Internacional de Energia (AIE) é que a indústria de óleo, gás e utilities investirá US$ 38 trilhões em projetos globais até 2035, principalmente para construir e manter os ativos, como dutos e estrutura das redes elétricas. Um estouro no orçamento significa exceder este valor em 13%, ou cerca de US$ 5 trilhões.


A Accenture entrevistou 61 executivos de 21 países, entre eles o Brasil, que atuam no segmento de energia e que respondem por projetos de pelo menos US$ 1 bilhão. O resultado do estudo mostrou que 34% dos entrevistados afirmaram ter entregado 25% dos budgets aprovados para todos os projetos, enquanto apenas 32% cumpriram na agenda prevista. Entre os principais desafios para a conclusão das iniciativas 49% citaram as necessidades regulatórias e 25% as habilidades da mão de obra.


Os aspectos regulatórios e as questões ambientais são os principais pontos de atenção para as empresas que estão instaladas no Brasil e apontam para uma nova necessidade de aprimoramento. De acordo com o líder da prática de Energia da Accenture, Guilherme Pinheiro, a análise de grandes projetos apenas pela competência técnica e econômica já não são suficientes.


“As empresas devem estar atentas para que nenhuma questão regulatória, principalmente, ambiental, atrase o planejamento e, por consequência, a entrega do projeto”, disse. “É fundamental que as companhias realizem com antecedência estudos de competência técnica, econômica, ambiental e inclusão social”.


O atual cenário brasileiro mostra que as grandes obras de infraestrutura com data de entrega até o fim desta década estão com atrasos de mais de 50 meses.


Para Pinheiro, o Brasil tem uma agenda de investimento em infraestrutura para a indústria de óleo e gás ampla para os próximos anos e esse é o momento do país adotar as melhores práticas, garantindo a eficiência da implementação dos projetos e conclusão no prazo das iniciativas previstas. De acordo com ele outro ponto importante é as empresas estarem atentas e ampliarem o foco em gestão - planejamento, desenvolvimento e retenção de talentos.



Sobre a pesquisa


O relatório da pesquisa foi conduzido pelo Centro de Inovação da Accenture para a Energia e Utilities. O documento é baseado em entrevistas com 61 executivos dos setores de petróleo e gás e utilities entre novembro de 2011 e fevereiro de 2012. Todos os entrevistados eram executivos de nível C e decisores ou influenciadores em projetos de infraestrutura em suas organizações; projetos elegíveis de pelo menos US $ 1 bilhão com o prazo de mais de um ano para entrega.


Os projetos de investimento no setor de energia cobrem uma ampla gama de operações de produção, oleodutos e projetos gas natural liquefeito, refino e produtos químicos. Países envolvidos: Brasil, Canadá, Dinamarca, Finlândia, Alemanha, Grécia, China (incluindo Hong Kong), Hungria, Índia, Irlanda, Itália, Holanda, Portugal, Arábia Saudita, Cingapura, África do Sul, Espanha, Suíça, Emirados Árabes Unidos, o Reino Unido e os Estados Unidos.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
QAV
GOL e TAP adotam o IATA FuelIS para otimizar o uso de co...
03/06/25
IBP
Posicionamento do IBP sobre receitas extras com petróleo
03/06/25
ANP
Com 3,734 milhões de boe/d, produção de petróleo e gás n...
03/06/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Bahiagás destaca integração das energias no Bahia Oil & ...
03/06/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
TecnoFink apresenta soluções em manutenção industrial e ...
03/06/25
Transição Energética
Enel Brasil destaca investimentos e estratégia de resili...
03/06/25
ANP
Novo PMQC: prazo para agentes de GO e DF contratarem lab...
03/06/25
Oportunidade
ENGIE, TAG e Jirau Energia lançam Programa de Estágio
02/06/25
Drilling
BRAVA Energia usa técnica inédita no Brasil e conclui pr...
02/06/25
Energia Elétrica
Chuvas abaixo da média antecipam período seco e afetam o...
02/06/25
Petrobras
Gasolina para distribuidoras cai 5,6%
02/06/25
Energia Elétrica
Bandeira vermelha deixa conta de luz mais cara a partir ...
02/06/25
Energia Solar
Thopen investe R$ 750 milhões em 52 usinas solares no No...
02/06/25
Inclusão Social
Cladtek lança Programa de Inclusão de Pessoas com Defici...
02/06/25
Oportunidade
Shell Iniciativa Jovem prorroga inscrições do último cic...
02/06/25
ANP
ANP aprova sua Agenda Regulatória para o período 2025-2026
02/06/25
Startups
NAVE ANP: 21 startups aprovadas para contratação
02/06/25
Combustíveis
Etanol hidratado fecha em baixa e acumula 3ª queda seman...
02/06/25
Refino
Petrobras inicia operação da nova Unidade de Hidrotratam...
02/06/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Copastur Energy marca presença no Bahia Oil & Gas Energy...
01/06/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Burckhardt Compression: Tradição, Inovação e um Novo Mar...
01/06/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22