Exportações

Exportação de pequenas bate as médias global e brasileira

<P>As exportações de pequenas e médias empresas estão crescendo em ritmo mais acentuado que o das grandes companhias. De janeiro a outubro de 2007, as vendas externas cresceram 24,8%, quase o dobro do crescimento mundial no período (de 12,9%) e acima do aumento total das exportações brasileir...

DCI
15/01/2008 00:00
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As exportações de pequenas e médias empresas estão crescendo em ritmo mais acentuado que o das grandes companhias. De janeiro a outubro de 2007, as vendas externas cresceram 24,8%, quase o dobro do crescimento mundial no período (de 12,9%) e acima do aumento total das exportações brasileiras (16,4%), para empresas que são apoiadas pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

Nessas exportações, prevalecem os manufaturados e um dos grandes destaques são máquinas e equipamentos, que têm maior valor agregado.

Segundo um diplomata do Ministério das Relações Exteriores (MRE) que trabalha com a promoção comercial, esta opção governamental está relacionado ao projeto de desenvolvimento econômico do Brasil, que passa pela diversificação da pauta de produtos exportados, de mercados compradores e do número de empresas que realizam estas vendas externas. Quanto mais abrangente e complexo for o comércio exterior brasileiro, menores serão as possibilidades do país ser abalado por crises internacionais, sejam elas setoriais ou geograficamente localizadas.

O representante do Itamaraty acrescentou que o objetivo de aumentar a participação das empresas de micro até médio porte no total das vendas externas em 2007, revertendo os resultados negativos de 2006 e 2005, foi alcançado, sobretudo se considerado que o aumento nos preços das commodities, fundamental ao resultado recorde das exportações do Brasil, favoreceu, principalmente, as grandes empresas, enquanto que a desvalorização do dólar prejudicou mais o desempenho das pequenas.

Planos incluem a China

Os resultados do ano passado animaram o governo e as ações para este ano serão ainda mais agressivas para as exportações de médias e pequenas empresas.

A Apex-Brasil está desenvolvendo, junto com outras 70 entidades setoriais, um plano estratégico para aumentar as exportações ao mercado asiático, com atenção especial para China.

Ainda no primeiro semestre, será inaugurado um Centro de Distribuição em território chinês que ajudará a reduzir os custos das empresas brasileiras que exportam para região.

A inteligência realizada por estes centros tem um custo elevado que as empresas que apoiamos não teriam meios para pagar. É uma ação fundamental neste processo de diversificação de mercados, destacou Alessandro Teixeira, presidente da agência.

A Apex-Brasil tem como uma das principais metas de 2008 aumentar o número de empresários que participam das suas ações e, para tanto, lançou uma campanha publicitária que já está sendo veiculada nos jornais e nas programações de TV e rádio.

O nosso trabalho é, fundamentalmente, aumentar a participação das empresas de micro até médio porte no resultado total das exportações brasileiras. Em 2007, ele foi muito bem sucedido, em especial porque 90% destas empresas produzem manufaturados e estávamos diante de uma circunstância que favoreceu as vendas externas de commodities e de semimanufaturados. , informa Teixeira.

Poupatempo da exportação

O governo federal não está sozinho no esforço de promover as exportações dos pequenos. O Estado de São Paulo, por exemplo, mantém parceria com uma associação sem fins lucrativos, o Centro de Logística de Exportação (Celex), que ajuda os micros, pequenos e médios empresários a desenvolver seu potencial exportador.

Fundado em 2004, o Celex colabora em todas as fases do processo de exportação, prestando consultoria e mantendo em sua sede escritórios de várias entidades e empresas relacionadas às vendas externas, entre as quais a Apex-Brasil.

O Celex facilita a vida do exportador, economizando seu tempo. Em 2007, mais de 100 empresas utilizaram o nosso serviço de operações internacionais. Este ano, nossa meta é atender 20% mais, frisou Thaiane D'Angelo, gerente da associação.

Fonte:DCI

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