Jornal do Commercio
O Estado de São Paulo terá matriz energética para os próximos 30 anos. O governo fará um detalhado estudo que projeta o consumo de energia para o futuro, considera a evolução econômica do estado e leva em conta a utilização de energia pela indústria e transporte, o surgimento de novas tecnologias em combustíveis e políticas ambientais.
Na matriz energética, são considerados consumo e fonte de eletricidade gás, gasolina, diesel, álcool, energia solar e eólica (dos ventos).O planejamento, que servirá para adoção de futuras políticas públicas, será feito por um consórcio formado por quatro consultorias. O grupo, que venceu uma licitação, assinará contrato com a Secretaria de Estado de Saneamento e Energia no valor de R$ 2,4 milhões.
O coordenador de energia da Secretaria de Saneamento, Jean Negri, informa que a matriz vai considerar o consumo energético do estado com base no ano de 2005 se estendendo até 2035. Durante a execução do trabalho, as consultorias contratadas terão de ouvir entidades governamentais e privadas ligadas ao consumo e à geração de todo tipo de energia. “Vamos realizar encontros com empresários e técnicos, principalmente da indústria e do setor de transporte no estado”, afirmou Negri.
Com o levantamento, será possível planejar investimentos em todas as áreas da economia, da agrícola à indústria, do comércio às obras públicas. No momento da execução de um projeto, será definido se há necessidade de procurar nova fonte de energia.
“Por exemplo, se uma fábrica de celulose e papel quiser estabelecer-se em determinado local do território paulista, precisamos saber se haverá energia suficiente para a operação e transporte de matéria-prima e produto. E assim funcionará com qualquer outro projeto público ou privado que tenha alta demanda de energia”, completa Jean.
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