Petrobras

Estatal poderá reduzir captação em US$ 4,5 bilhões

Jornal do Commercio
02/04/2009 04:18
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Caso o preço médio do barril de petróleo seja mantido a US$ 46 ao longo do ano, a exemplo do ocorrido no primeiro trimestre deste ano, a Petrobras reduzirá em US$ 4,5 bilhões sua necessidade de captação de recursos de curto prazo, afirmou ontem o presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, ao detalhar o plano de negócios para o período 2009-2013 aos deputados da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

 


No plano de negócios da companhia, os cálculos de investimentos, custos e financiamentos foram realizados com base em um barril a US$ 37 médios, que, nas contas da estatal, garantiriam fluxo de caixa de US$ 10 bilhões este ano.

 

O presidente da estatal explicou que a valorização de US$ 1 na cotação do barril frente ao preço aos US$ 37 de referência, rende R$ 500 milhões ao caixa da Petrobras, ao ano. Como do preço de referência ao preço atual houve valorização de U$ 9, a empresa geraria, portanto, US$ 4,5 bilhões a mais de caixa. “Mas isso só aconteceria de fato se o preço médio do petróleo ficasse a US$ 46 o ano inteiro”, reforçou o Gabrielli.

 

Gabrielli destacou, contudo, que a empresa não tem intenção de abrir mão da quantia. Para 2009, os investimentos da empresa terão financiamento de US$ 12,5 bilhões, contratados com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Outros US$ 6 bilhões já foram captados no início do ano. O restante do investimento já está garantido pelo caixa da companhia, que, em 1º de janeiro, estava em R$ 16 bilhões. Para o ano que vem a empresa já tem garantidos US$ 10 bilhões do BNDES.

 

O presidente da estatal voltou a descartar a redução do preço da gasolina e do diesel no mercado interno, mesmo com a possível folga no caixa. Gabrielli afirmou que os preços só vão cair quando no Brasil quando o mercado futuro apresentar estabilizado. Ele afirmou que enquanto a média do trimestre para o barril era de R$ 46, o mercado futuro projeta um barril a R$ 56.

 

“Não podemos ficar corrigindo o preço da gasolina de acordo com a valorização o não do barril de petróleo. O mercado futuro é muito volátil e não queremos essa característica para o mercado brasileiro. Ontem (terça-feira), por exemplo, o mercado projetava uma alta de 6% para o barril, nos próximos três meses. Hoje (quarta-feira), na abertura, projetava queda de 3%”, afirmou.

 

lucro. A Transportadora Associada de Gás (TAG), empresa do Sistema Petrobras, encerrou 2008 com lucro líquido de R$ 611,6 milhões. Como a companhia sofreu mudanças em sua formação, com a fusão de outras empresas, o relatório financeiro não traz comparações com anos anteriores.

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