Petrobras

Estatal informa que contrato com GDK já foi auditado pelo TCU

Em resposta às acusações de possíveis favorecimentos à GDK Engenharia em licitações da Petrobras, a estatal informa que a auditoria do TCU não encontrou qualquer irreguralidade no contrato da P-34, assinado no ano passado.

Redação
19/07/2005 03:00
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A partir do depoimento do ex-secretário-geral do PT Sílvio Pereira, no qual foram consideradas pouco claras as relações entre ele e o empresário César Oliveira, dono da GDK Engenharia, os contratos entre a companhia e a Petobras poderão ser investigados pela CPMI dos Correios. A Petrobras enviou nota de esclarecimento terça-feira (19/07) classicando de descabidas e infundadas as acusações sobre os possíveis favorecimentos da GDK em licitações da estatal.
Em nota a Petrobras informa que o contrato da Plataforma P-34, para adaptação da planta de processo industrial, foi auditado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e nenhuma irregularidade foi encontrada. A estatal cita o relatório da equipe técnica de auditores do TCU que afirma textualmente: “o TCU não encontrou indícios de irregularidade na contratação dos serviços de adaptação da planta da FPSO Petrobras P-34". A auditoria feita pelo TCU foi solicitada pelo presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra, há  um ano, em ofício levado pessoalmente ao então presidente do TCU, Valmir Campelo.
A nota enviada pela Petrobras recorda que o contrato decorreu de uma Licitação por Convite, conforme o Decreto 2745, realizada entre janeiro e junho de 2004. As empresas convidadas foram: Consórcio ABB-Camargo Correa e Andrade Gutierrez; Construtora Norberto Odebrecht S.A.; Fels Setal S.A.; GDK Engenharia S.A.; Mauá Jurong S.A.; Mendes Júnior Trading e Engenharia S.A.; Promon Engenharia Ltda; Techint S.A.; Technip Engenharia S.A; e UTC Engenharia S.A.
"Quatro dessas empresas declinaram oficialmente do convite, uma não compareceu à reunião, duas se consorciaram, apresentando proposta em conjunto, e três apresentaram propostas individuais. Das quatro propostas recebidas, três foram consideradas tecnicamente válidas pela Comissão de Licitação", se lê no comunicado, que também informa que "diferença entre a proposta da GDK e a da empresa  classificada em segundo lugar foi de, aproximadamente, US$ 10 milhões". O contrato com a GDK foi assinado em 09/07/04, no valor de aproximadamente US$ 90 milhões, com prazo de 510 dias para entrega. Pelo cronograma a plataforma deverá deixar o Porto de Vitória no final deste ano.
A GDK Engenharia é prestadora de serviços para a Petrobras desde 1994. Entre os serviços para os quais a Petrobras contratou a GDK, desde 1994, estão: manutenção de equipamentos industriais; reforma e ampliação de instalações prediais; construção e montagem de estruturas industriais de petróleo e gás; manutenção, construção, montagem e reabilitação de dutos.
Em  2001,  os  contratos celebrados entre a Petrobras e a GDK totalizaram, em números redondos, R$ 126 milhões. Em 2002 foram R$ 430 milhões. Em 2003, o valor total dos contratos entre as duas empresas foi de R$ 145 milhões. Em 2004, R$ 512 milhões. Em 2005, R$ 272 milhões.
Em setembro de 2002, a GDK foi contratada também por licitação para realizar a adequação do Pólo Arara (unidade industrial de produção de gás natural em Urucu, na Amazônia) e para instalar e montar a UPGN 3 (terceira  Unidade  de  Produção de Gás Natural daquele mesmo Pólo). Esta obra, inclusive, teve natureza e custo similares à que está sendo realizada atualmente pela GDK na Plataforma P-34, no Porto de Vitória: em torno de US$ 88 milhões.
Nos últimos três anos, dentro do seu programa de investimentos, a Petrobras tem gasto, em média, mais que R$ 10 bilhões por ano, em serviços de engenharia, acrescentou a companhia.

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