Ceará

Estaleiro: capital pode vir de suíços e russos

Dois investidores estrangeiros já estão negociando participação no estaleiro a ser construído no município de Camocim. Apesar de o empreendimento ainda estar em fase de análise, um investidor da Suíça e outro da Rússia j&aacu

Diário do Nordeste
05/09/2013 14:57
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Dois investidores estrangeiros já estão negociando participação no estaleiro a ser construído no município de Camocim. Apesar de o empreendimento ainda estar em fase de análise - que prevê a formalização de um acordo de cooperação técnica entre a entidade governamental russa JSC Shipbuilding & Shiprepair Technology Center (SSTC) e a Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece) -, um investidor da Suíça e outro da Rússia já teriam demonstrado interesse em entrar com capital financeiro, divulgou o deputado estadual Sérgio Aguiar.

O deputado participou, na última semana, da comitiva cearense de atração do estaleiro em São Petersburgo, na Rússia. Sérgio Aguiar destaca que devem ser criadas cerca de 2 mil empregos diretos e outros 5 mil indiretos na construção do empreendimento - com base no estudo de viabilidade elaborado pela Transpetro. "A área oferecida pela prefeitura de Camocim é de cerca de 100 hectares e está localizada em um terreno onde ficava uma salina, na entrada do município", explica Aguiar.


Visita

De acordo com o diretor executivo da Pentagonal - consultoria responsável por atrair o negócio -, Aécio Gonçalves, a visita dos russos deve ocorrer entre o final de outubro e o começo de novembro. "Passamos as condições técnicas do local e eles farão a análise mercadológica. Com a assinatura do protocolo, deverá ser elaborado o planejamento do negócio e o cronograma de visitações. Acredito que até o final do ano isso esteja definido".

Em um primeiro momento de negociação, a empresa havia previsto que seria necessário investimentos na ordem de R$ 300 milhões, como divulgou, com exclusividade, o 'Diário do Nordeste', no mês de julho. A Transpetro havia apontado Camocim como um dos municípios mais adequados para a instalação de um estaleiro de grande porte.

"Eles (os russos) ainda vão orçar e o valor pode mudar de acordo com o projeto que eles montarem. A empresa - que tem uma parte do governo da Rússia e parte privada, sendo de economia mista - é detentora de alta tecnologia. Nós visitamos um estaleiro (Kanonersky Shiprepairing Yard) de lá e saímos muito satisfeitos", disse Gonçalves.

O diretor de infraestrutura da Adece, Eduardo Neves, explica que está sendo elaborada minuta a ser analisada pelos russos. Ele ressalta que o documento da Adece deve ser enviado nos próximos 15 dias, pois ainda está sendo concluída a parte jurídica e a tradução juramentada. "Estamos trocando informações e será só cooperação técnica mesmo, sem nada financeiro. Depois da avaliação, deverá ser assinado protocolo, para se iniciarem as construções", explica.


Perfil do empreendimento

Neves detalha que o estaleiro de Camocim será voltado para o reparo de navios, podendo atender as demandas nacionais e de países vizinhos. Atualmente, os reparos nos navios brasileiros são realizados fora do país.

"Os russos ficaram muito empolgados pelo o que mostramos de todo o estado. Ficamos de frente para o Atlântico e para a África. Os navios que vão para a Europa passam por aqui. Como seria um estaleiro de reparo, abriria uma série de departamentos, gerando emprego e formando um polo metalmecânico naval em Camocim", diz.
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