Meio ambiente

Equipamento que transforma lixo orgânico em energia é usado para ensinar sustentabilidade em escolas

Redação/Assessoria
11/10/2019 12:00
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Ensinar conceitos de sustentabilidade para crianças tornou-se fundamental uma vez que os recursos naturais do nosso planeta estão cada dia mais escassos. Um grande desafio é encontrar como incentivá-las a tomarem boas atitudes, incluindo o cuidado com o nosso meio ambiente de forma prática e didática.

A escola exerce um importante papel na educação e formação de crianças e jovens e tem buscado meios de inserir essa preocupação ambiental em sala de aula. Neste sentido, o biodigestor da HomeBiogas, equipamento que reutiliza resíduos orgânicos para gerar biogás e fertilizante líquido natural, chegou ao Brasil como um grande aliado desta missão nas escolas.

O sistema é alimentado com restos de comida e/ou esterco animal. Nele, bactérias são responsáveis por decompor os resíduos, gerando biogás que é armazenado no reservatório para ser utilizado como gás de cozinha. Outro resultado desse processo é o fertilizante líquido que pode ser usado em jardins e plantações.

O grande diferencial está no fato de que todo o processo pode ser didaticamente associado às disciplinas lecionadas, tais como Biologia, em que podem ser ensinadas na prática quais as funções das bactérias, os processos da fermentação e como funciona o ciclo da energia; Física, ao abordar a pressão realizada pelo equipamento para a produção de energia, a capacidade e a própria produção de energia; Química, ao tratar da produção de energia aeróbica e anaeróbica e do ciclo do nitrogênio e do carbono, são alguns exemplos.

Ao viabilizar nas escolas o contato direto das crianças com o biodigestor, elas também poderão aprender sobre Matemática, Economia, Saúde e Nutrição, além do Desenvolvimento Sustentável e Ambiental. “É possível caminharmos para a evolução de uma sociedade com fontes de energias renováveis e podemos levar essa iniciativa com o biodigestor para as crianças já na escola. Juntos podemos transformar essas ações em um estilo de vida mais consciente em prol do meio ambiente”, ressalta Leandro Toledano, empreendedor responsável pela HomeBiogas no Brasil..

A ação já é realidade

Em São Paulo, o Colégio Magno Mágico de Oz, o Colégio Olga Ferraz e o Jardim dos Pequeñitos no ABC possuem o biodigestor HomeBiogas. Além de contarem com o gás e o fertilizante produzidos pelo equipamento, o utilizam também para ensinar os conceitos de sustentabilidade para as crianças. No litoral paulista, a Escola Vivere, que fica no Guarujá e a Escola Municipal Paulo Renato Costa Souza, em Ilhabela, também investiram nesse novo formato de ensino para os seus alunos.

O biodigestor e a nova forma de pensar e praticar a sustentabilidade também já chegaram às escolas do Rio Grande do Sul e do Mato Grosso, onde a Prefeitura Municipal da Educação de Cuiabá firmou parceria com a HomeBiogas.

Entre os benefícios, além da reciclagem e a economia de energia, no caso o gás, está a diminuição dos impactos na saúde, com a redução do uso de carvão para cozinhar, envio de lixo aos aterros e a possibilidade do emprego em sistemas de saneamento básico. Com três quilos de lixo despejados por dia, é possível gerar até três horas de consumo de gás.

"Nosso futuro será o resultado da junção de tecnologia com a sustentabilidade. Precisamos cuidar do nosso planeta e passar essa preocupação aos nossos pequenos para que haja um futuro melhor e mais ecológico para as próximas gerações”, finaliza Toledano.

Sobre HomeBiogas

Criado por uma empresa israelense, há 10 anos, o HomeBiogas (www.homebiogas.com.br) chegou ao Brasil em julho de 2018.

Trata-se de um equipamento que reutiliza resíduos orgânicos para gerar biogás e um fertilizante líquido natural para plantar. Com três kg de lixo despejados por dia, é possível gerar até três horas de consumo de gás. Entre os benefícios, além da reciclagem e a economia de energia, estão os impactos na saúde, com a redução do uso de carvão e o emprego em sistemas de saneamento básico.

Cada sistema deixa de enviar 1 tonelada de resíduos orgânicos por ano para o aterro e de emitir seis toneladas de gás de efeito estufa na atmosfera.

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