Energia

EPE: volta do carvão aos leilões energéticos é paradoxo ambiental

Térmicas estarão no próximo leilão A-5.

Agência Brasil
04/07/2013 12:42
Visualizações: 482

 

Embora considere que as usinas movidas a carvão mineral voltem aos leilões de geração de energia elétrica com a vantagem de elevar a disponibização de fontes de energia permanente, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, disse que considera a opção um paradoxo.
"É um paradoxo ambiental mas, no fundo, representa a escolha que se faz na sociedade", afirma Tolmasquim. Essas térmicas estarão no próximo leilão A-5, marcado para 29 de agosto, em São Paulo. O A-5 é uma modalidade de leilão que vende a energia a ser produzida em um período de cinco anos.
A volta do carvão aos leilões, explica, ocorre em razão das restrições sócio-ambientais à construção de hidrelétricas com grandes reservatórios na Bacia Amazônica. Outra razão são os preços ainda pouco competitivos do gás natural, menos poluente que o carvão. Usinas eólicas e hidrelétricas sem reservatório são mais viáveis. No entanto, por dependerem de condições naturais estáveis (ventos e chuvas), enfrentam também dificuldades para serem implementadas.
"Prefiro as usinas hidrelétricas com reservatório, mas é uma decisão que tem de ser discutida com a sociedade: hoje o sinal que se tem tido é de resistência à hidrelétrica", disse Tolmasquim.
Segundo a EPE, a permanência do carvão nos próximos leilões vai depender das descobertas de gás natural que podem ocorrer nos próximos anos e dos investimentos para tornar o gás natural liquefeito mais barato.
O próximo leilão A-5 incluirá também a Hidrelétrica de Sinop, no Rio Teles Pires, no Mato Grosso, e térmicas a gás e biomassa. Outro leilão A-5 está sendo preparado para dezembro: nele pode ser incluída a Usina Hidrelétrica de São Manoel, que ainda depende de licenciamento ambiental e de negociação com índios mundurucu.
Na quarta-feira (3), 34 usinas a óleo foram desligadas depois de nove meses de funcionamento, a um custo mensal de R$ 1,4 bilhão. A necessidade das usinas térmicas surgiu a partir do período seco, em 2012, e também do crescimento do consumo de energia. O consumo continua a evoluir, de forma acelerada, alimentado pelo aumento da renda e do consumo nos últimos anos, apesar das menores taxas de crescimento econômico verificadas desde o ano passado.

Embora considere que as usinas movidas a carvão mineral voltem aos leilões de geração de energia elétrica com a vantagem de elevar a disponibização de fontes de energia permanente, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, disse que considera a opção um paradoxo.


"É um paradoxo ambiental mas, no fundo, representa a escolha que se faz na sociedade", afirma Tolmasquim. Essas térmicas estarão no próximo leilão A-5, marcado para 29 de agosto, em São Paulo. O A-5 é uma modalidade de leilão que vende a energia a ser produzida em um período de cinco anos.


A volta do carvão aos leilões, explica, ocorre em razão das restrições sócio-ambientais à construção de hidrelétricas com grandes reservatórios na Bacia Amazônica. Outra razão são os preços ainda pouco competitivos do gás natural, menos poluente que o carvão. Usinas eólicas e hidrelétricas sem reservatório são mais viáveis. No entanto, por dependerem de condições naturais estáveis (ventos e chuvas), enfrentam também dificuldades para serem implementadas.


"Prefiro as usinas hidrelétricas com reservatório, mas é uma decisão que tem de ser discutida com a sociedade: hoje o sinal que se tem tido é de resistência à hidrelétrica", disse Tolmasquim.


Segundo a EPE, a permanência do carvão nos próximos leilões vai depender das descobertas de gás natural que podem ocorrer nos próximos anos e dos investimentos para tornar o gás natural liquefeito mais barato.


O próximo leilão A-5 incluirá também a Hidrelétrica de Sinop, no Rio Teles Pires, no Mato Grosso, e térmicas a gás e biomassa. Outro leilão A-5 está sendo preparado para dezembro: nele pode ser incluída a Usina Hidrelétrica de São Manoel, que ainda depende de licenciamento ambiental e de negociação com índios mundurucu.


Na quarta-feira (3), 34 usinas a óleo foram desligadas depois de nove meses de funcionamento, a um custo mensal de R$ 1,4 bilhão. A necessidade das usinas térmicas surgiu a partir do período seco, em 2012, e também do crescimento do consumo de energia. O consumo continua a evoluir, de forma acelerada, alimentado pelo aumento da renda e do consumo nos últimos anos, apesar das menores taxas de crescimento econômico verificadas desde o ano passado.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Mossoró Oil & Gas Energy 2025
Mossoró Oil & Gas Energy se consolida como hub energétic...
24/11/25
Etanol
Hidratado sobe pela 6ª semana consecutiva; anidro também...
24/11/25
BRANDED CONTENT
Aquamar Offshore se consolida como fornecedora estratégi...
21/11/25
Mossoró Oil & Gas Energy 2025
PetroSupply Meeting impulsionará negócios no Mossoró Oil...
21/11/25
Premiação
Infotec Brasil é premiada na edição histórica do Ranking...
21/11/25
Resultado
Produção de petróleo da União foi de 174 mil barris por ...
21/11/25
Financiamento
Unicamp inaugura supercomputador de IA financiado pela S...
19/11/25
Combustíveis
Ineep: preços dos combustíveis resistem e não acompanham...
19/11/25
Energia Elétrica
Firjan solicita vetos a artigos do PLV 10/2025, que refo...
19/11/25
Asfalto
Importação de asfaltos: ANP amplia prazo para atendiment...
18/11/25
Bacia de Campos
Petróleo de excelente qualidade é descoberto na Bacia de...
18/11/25
Oferta Permanente
ANP aprova nova versão do edital com a inclusão de 275 b...
18/11/25
Reconhecimento
Copa Energia avança no Ranking 100 Open Startups e é rec...
18/11/25
Reciclagem
Coppe e Petrobras inauguram planta piloto de reciclagem...
18/11/25
Firjan
Rio de Janeiro tem superávit de US$ 8,7 bilhões na balan...
18/11/25
Petrobras
Região da RPBC irá receber R$ 29 milhões em projetos soc...
18/11/25
COP30
Setor de biocombustíveis lança Carta de Belém na COP30 e...
17/11/25
COP30
Caminhão 100% a biodiesel cruza o Brasil rumo à COP30 e ...
17/11/25
Gás Natural
Decisão da ANP sobre revisão tarifária de transporte vai...
17/11/25
COP30
Inovação com coco de piaçava em usina de biodiesel na Ba...
17/11/25
COP30
Alerta na COP30: sem eletrificação, indústria não cumpri...
17/11/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.