Estudo

EPE: participação das fontes renováveis crescerá nos próximos 10 anos

Petróleo terá excedente de 2 milhões de bpd.

Revista TN Petróleo/ EPE
30/10/2013 13:49
EPE: participação das fontes renováveis crescerá nos próximos 10 anos Imagem: Montagem TN Petróleo/Foto: Agência Petrobras e Depositphotos Visualizações: 1038 (0) (0) (0) (0)

 

Segundo o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE), estudo produzido pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), ao longo dos próximos 10 anos, a participação de fontes renováveis na capacidade instalada de geração elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN) crescerá de 83,8% em 2012 para 85,8% em 2022. O documento ficará em Consulta Pública no Ministério de Minas e Energia (MME) até o próximo dia 10 de novembro.
Tal aumento ocorrerá principalmente devido ao expressivo crescimento da participação do parque eólico, que sairá de 1,5% no final de 2012 para 9,5% em 2022. O aumento reflete a manutenção da competitividade desta fonte no horizonte decenal. Tal aumento ocorrerá principalmente devido ao expressivo crescimento da participação do parque eólico, que sairá de 1,5% no final de 2012 para 9,5% em 2022. O aumento reflete a manutenção da competitividade desta fonte no horizonte decenal.
Apesar da perda de participação relativa das hidrelétricas, que deverá cair de 71% em 2012 para 65% em 2022, projeta-se uma expansão significativa de mais de 34 mil MW de geração hídrica no horizonte decenal – sendo este o maior crescimento absoluto em termos de capacidade instalada.
Segundo a EPE, no corte regional, a maior expansão hidrelétrica ocorrerá na Região Norte, devido à entrada em operação de grandes empreendimentos, com destaque para a usina hidrelétrica de Belo Monte, cuja motorização deve levar três anos com a entrada em operação de seis máquinas de 611,1 MW por ano.
Petróleo e Gás Natural
Atualmente na casa dos 2 milhões de barris por dia (bpd), o novo ciclo do PDE estima que a produção de petróleo evolua para cerca de 5 milhões de bpd até 2022, sendo a demanda projetada para o final do período de aproximadamente 3 milhões de bpd.
A quase totalidade do excedente, em torno de 2 milhões de bpd, deverá ser direcionada à exportação.
Mesmo com o significativo aumento da produção, prevê-se mais que a duplicação das reservas provadas, chegando-se a cerca de 40 bilhões de barris de petróleo e 1,5 trilhão de metros cúbicos de gás natural no horizonte do plano.
Derivados e biocombuistíveis
O aumento expressivo da frota de veículos flex-fuel ao longo dos próximos 10 anos continuará a exercer incentivos à produção doméstica de etanol, que deverá mais do que dobrar segundo as projeções da EPE: dos 24 bilhões de litros em 2012 para 54 bilhões de litros em 2022. No curto prazo, porém, estima-se que a oferta de etanol permanecerá com restrições, o que deverá ser amenizado ao longo do horizonte com o retorno dos investimentos em tratos culturais e renovação dos canaviais, trazendo como consequência o aumento da produtividade e a redução dos custos de produção.
Investimentos totais
O volume de investimentos associados à expansão projetada no PDE 2022, de acordo com os estudos da EPE, monta a R$ 1,15 trilhão ao longo dos próximos 10 anos. Os investimentos associados à exploração e produção de petróleo e gás natural representarão 54% dos investimentos esperados, cabendo ao setor elétrico aproximadamente 23%, mesmo percentual da soma dos investimentos totais nas áreas de derivados de petróleo e de biocombustíveis.

Segundo o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE), estudo produzido pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), ao longo dos próximos 10 anos, a participação de fontes renováveis na capacidade instalada de geração elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN) crescerá de 83,8% em 2012 para 85,8% em 2022. O documento ficará em Consulta Pública no Ministério de Minas e Energia (MME) até o próximo dia 10 de novembro.

Tal aumento ocorrerá principalmente devido ao expressivo crescimento da participação do parque eólico, que sairá de 1,5% no final de 2012 para 9,5% em 2022. O aumento reflete a manutenção da competitividade desta fonte no horizonte decenal. Tal aumento ocorrerá principalmente devido ao expressivo crescimento da participação do parque eólico, que sairá de 1,5% no final de 2012 para 9,5% em 2022. O aumento reflete a manutenção da competitividade desta fonte no horizonte decenal.

Apesar da perda de participação relativa das hidrelétricas, que deverá cair de 71% em 2012 para 65% em 2022, projeta-se uma expansão significativa de mais de 34 mil MW de geração hídrica no horizonte decenal – sendo este o maior crescimento absoluto em termos de capacidade instalada.

Segundo a EPE, no corte regional, a maior expansão hidrelétrica ocorrerá na Região Norte, devido à entrada em operação de grandes empreendimentos, com destaque para a usina hidrelétrica de Belo Monte, cuja motorização deve levar três anos com a entrada em operação de seis máquinas de 611,1 MW por ano.


Petróleo e Gás Natural

Atualmente na casa dos 2 milhões de barris por dia (bpd), o novo ciclo do PDE estima que a produção de petróleo evolua para cerca de 5 milhões de bpd até 2022, sendo a demanda projetada para o final do período de aproximadamente 3 milhões de bpd.

A quase totalidade do excedente, em torno de 2 milhões de bpd, deverá ser direcionada à exportação.

Mesmo com o significativo aumento da produção, prevê-se mais que a duplicação das reservas provadas, chegando-se a cerca de 40 bilhões de barris de petróleo e 1,5 trilhão de metros cúbicos de gás natural no horizonte do plano.


Derivados e biocombuistíveis

O aumento expressivo da frota de veículos flex-fuel ao longo dos próximos 10 anos continuará a exercer incentivos à produção doméstica de etanol, que deverá mais do que dobrar segundo as projeções da EPE: dos 24 bilhões de litros em 2012 para 54 bilhões de litros em 2022. No curto prazo, porém, estima-se que a oferta de etanol permanecerá com restrições, o que deverá ser amenizado ao longo do horizonte com o retorno dos investimentos em tratos culturais e renovação dos canaviais, trazendo como consequência o aumento da produtividade e a redução dos custos de produção.


Investimentos totais

O volume de investimentos associados à expansão projetada no PDE 2022, de acordo com os estudos da EPE, monta a R$ 1,15 trilhão ao longo dos próximos 10 anos. Os investimentos associados à exploração e produção de petróleo e gás natural representarão 54% dos investimentos esperados, cabendo ao setor elétrico aproximadamente 23%, mesmo percentual da soma dos investimentos totais nas áreas de derivados de petróleo e de biocombustíveis.

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