Estudo

Energia elétrica pode custar R$ 420,20 por MWh para a indústria, até 2015

País pode ser o 4º com maior custo.

Ascom Firjan
16/05/2014 21:04
Visualizações: 1094 (0) (0) (0) (0)

 

O custo médio da energia elétrica para as indústrias brasileiras no mercado cativo pode chegar a R$ 420,20 por MWh ao final de 2015. Isso se confirmará caso o reajuste médio de 17,1% se mantenha em 2014 para as 41 distribuidoras que ainda terão seus reajustes aprovados, e caso isso se repita no ano que vem. Na comparação com janeiro de 2013 - quando foi concedido o desconto através da MP 579 e o valor era de R$ 263 por MWh - o aumento será de 60%.
Se todas as variáveis se mantiverem constantes, em 2015 o Brasil será o 4º país com o maior custo de energia - atrás apenas da Índia (R$ 596,96), Itália (R$ 536,14) e Singapura (R$ 459,38). Hoje, o país ocupa a 11ª posição.
Os dados constam no estudo “Perspectivas do custo da energia elétrica para a indústria no Brasil em 2014 e 2015”, divulgado nesta sexta-feira (16), pelo Sistema Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro).
O valor final em 2015 considera o custo estrutural estimado para a indústria (R$ 401,30 por MWh) e o adicional de R$ 18,87 por MWh, relativo ao sistema de bandeiras tarifárias que entrará em funcionamento no ano que vem. O adicional supõe uma hidrologia favorável que resulte em baixo acionamento das usinas térmicas.
O estudo prevê ainda que até o final deste ano a indústria pague R$ 342,70 por MWh. Assim, todo o desconto concedido em janeiro do ano passado terá sido eliminado.
De acordo com o gerente de Competitividade Industrial e Investimentos da Firjan, Cristiano Prado, a questão do custo da energia precisa continuar na pauta nacional. "O caminho agora é reduzir os impostos federais e estaduais para que possamos ter resultados já no curto prazo, interrompendo essa trajetória de crescimento do custo”.

O custo médio da energia elétrica para as indústrias brasileiras no mercado cativo pode chegar a R$ 420,20 por MWh ao final de 2015. Isso se confirmará caso o reajuste médio de 17,1% se mantenha em 2014 para as 41 distribuidoras que ainda terão seus reajustes aprovados, e caso isso se repita no ano que vem. Na comparação com janeiro de 2013 - quando foi concedido o desconto através da MP 579 e o valor era de R$ 263 por MWh - o aumento será de 60%.

Se todas as variáveis se mantiverem constantes, em 2015 o Brasil será o 4º país com o maior custo de energia - atrás apenas da Índia (R$ 596,96), Itália (R$ 536,14) e Singapura (R$ 459,38). Hoje, o país ocupa a 11ª posição.

Os dados constam no estudo “Perspectivas do custo da energia elétrica para a indústria no Brasil em 2014 e 2015”, divulgado nesta sexta-feira (16), pelo Sistema Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro).

O valor final em 2015 considera o custo estrutural estimado para a indústria (R$ 401,30 por MWh) e o adicional de R$ 18,87 por MWh, relativo ao sistema de bandeiras tarifárias que entrará em funcionamento no ano que vem. O adicional supõe uma hidrologia favorável que resulte em baixo acionamento das usinas térmicas.

O estudo prevê ainda que até o final deste ano a indústria pague R$ 342,70 por MWh. Assim, todo o desconto concedido em janeiro do ano passado terá sido eliminado.

De acordo com o gerente de Competitividade Industrial e Investimentos da Firjan, Cristiano Prado, a questão do custo da energia precisa continuar na pauta nacional. "O caminho agora é reduzir os impostos federais e estaduais para que possamos ter resultados já no curto prazo, interrompendo essa trajetória de crescimento do custo”.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Parceria
BRAVA Energia anuncia parceria e venda de 50% de infraes...
06/06/25
Negócio
Vallourec finaliza a aquisição da Thermotite do Brasil
06/06/25
Apoio Offshore
CBO fecha 2024 com expansão da frota, avanços em sustent...
06/06/25
Etanol
ORPLANA promove encontros com associações para esclarece...
06/06/25
Firjan
Receitas do petróleo não suportam mais taxas e inseguran...
06/06/25
Gás Natural
TBG reduz tarifas do Gasbol em até 28%
06/06/25
Hidrogênio
Vallourec obtém qualificação de sua solução de armazenam...
06/06/25
Amazônia
FGV Energia e Petrobras firmam parceria para geração de ...
06/06/25
Transição Energética
BNDES, Petrobras e Finep lançam edital para FIP em trans...
05/06/25
Pré-Sal
Shell aumentará participação no projeto operado de Gato ...
05/06/25
Biometano
Grupo de trabalho da ANP conclui estudos sobre regulamen...
05/06/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Inovação no DNA: Como a Comquality vem revolucionando o ...
04/06/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Oil States marca presença na Bahia Oil & Gas Energy 2025...
04/06/25
Oferta Permanente
Edital do leilão da Oferta Permanente e marco do Licenci...
04/06/25
Sergipe Oil & Gas 2025
Sergipe Oil & Gas 2025 é lançado com foco em inovação e ...
04/06/25
Meio Ambiente
Supergasbras amplia ações que reduzem as emissões de CO₂...
04/06/25
Campos Marginais
Medidas Fiscais com Impacto Desproporcional às Operadora...
04/06/25
Biometano
Gasmig abre chamada pública para aquisição de biometano ...
03/06/25
QAV
GOL e TAP adotam o IATA FuelIS para otimizar o uso de co...
03/06/25
IBP
Posicionamento do IBP sobre receitas extras com petróleo
03/06/25
ANP
Com 3,734 milhões de boe/d, produção de petróleo e gás n...
03/06/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22