Energia

Eletrobras terá de devolver R$ 2 bi para o fundo RGR

Determinação é da Aneel.

Valor Econômico
15/01/2014 10:10
Visualizações: 542

 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) determinou ontem que a Eletrobras devolva R$ 2,04 bilhões para a Reserva Global de Reversão (RGR), um dos encargos incidentes sobre as tarifas de energia e que são administrados pela estatal, no prazo de 30 dias. Segundo a agência, sua equipe de fiscalização financeira verificou que houve o recolhimento desse recursos pela empresa, mas não há registro de repasse ao fundo setorial.
"A fiscalização da Aneel detectou uma diferença entre os valores financiados aos agentes do setor elétrico e devolvidos à Eletrobrás e que não foram repassados à conta da RGR", explicou a agência em resposta ao pedido de esclarecimento.
O ato que determinou o ressarcimento foi expedido pela a Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira (SFF) e publicado ontem no "Diário Oficial da União". A agência ressaltou que "a Eletrobras ainda pode entrar com recurso para ser analisado pela diretoria".
Questionada, a Eletrobras informou que está avaliando as providências a serem tomadas. "A companhia está verificando seu conteúdo e avaliando as providências a serem adotadas. Considerando que a Eletrobras é notoriamente gestora da RGR, as fiscalizações pela Aneel relativas a tal fundo são regulares, e são acompanhadas pela Eletrobras para os devidos esclarecimentos", ressaltou a estatal em nota. A companhia acrescentou ainda que, assim que tomar uma decisão sobre o caso, vai comunicá-la ao mercado "pelos canais competentes".
De acordo com a decisão da Aneel, a Eletrobras deve fazer o ressarcimento de R$ 1,92 bilhão devido a "amortizações do saldo devedor de financiamentos pelos agentes que não foram transferidos à RGR". Outros R$ 113,58 milhões são decorrentes da "apropriação de encargos financeiros da RGR" durante os anos de 1998 a 2011.
A RGR é administrada pela Eletrobras e alimentada com recursos pagos concessionárias do setor. O dinheiro do fundo serve para financiar programas como o Luz para Todos, além de projetos de eficiência energética e obras de melhoria e expansão do sistema elétrico, nas áreas de geração, transmissão e distribuição de energia. No entanto, sua principal finalidade é indenizar as empresas do setor pelos investimentos que não tiveram os custos cobertos pela tarifa de energia durante a vigência do contrato de concessão.
O governo contou com esses recursos, por exemplo, para viabilizar o plano de renovação antecipada das concessões, que garantiu uma redução média de 20% das contas de luz em 2013. Até agora, não foi definida ainda uma parte das indenizações a serem pagas às geradoras e transmissoras que aceitaram a proposta de renovação dos contratos.
No fim do ano passado, a Aneel ainda aprovava a metodologia de cálculo das indenizações que eram devidas pelo governo. Para as transmissoras, a conta será feita com base em investimentos realizados até maio de 2000. No caso das geradoras, serão considerados valores das melhorias realizadas nas estruturas dos empreendimentos não considerados, no primeiro momento, pelo governo.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) determinou ontem que a Eletrobras devolva R$ 2,04 bilhões para a Reserva Global de Reversão (RGR), um dos encargos incidentes sobre as tarifas de energia e que são administrados pela estatal, no prazo de 30 dias. Segundo a agência, sua equipe de fiscalização financeira verificou que houve o recolhimento desse recursos pela empresa, mas não há registro de repasse ao fundo setorial.

"A fiscalização da Aneel detectou uma diferença entre os valores financiados aos agentes do setor elétrico e devolvidos à Eletrobrás e que não foram repassados à conta da RGR", explicou a agência em resposta ao pedido de esclarecimento.

O ato que determinou o ressarcimento foi expedido pela a Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira (SFF) e publicado ontem no "Diário Oficial da União". A agência ressaltou que "a Eletrobras ainda pode entrar com recurso para ser analisado pela diretoria".

Questionada, a Eletrobras informou que está avaliando as providências a serem tomadas. "A companhia está verificando seu conteúdo e avaliando as providências a serem adotadas. Considerando que a Eletrobras é notoriamente gestora da RGR, as fiscalizações pela Aneel relativas a tal fundo são regulares, e são acompanhadas pela Eletrobras para os devidos esclarecimentos", ressaltou a estatal em nota. A companhia acrescentou ainda que, assim que tomar uma decisão sobre o caso, vai comunicá-la ao mercado "pelos canais competentes".

De acordo com a decisão da Aneel, a Eletrobras deve fazer o ressarcimento de R$ 1,92 bilhão devido a "amortizações do saldo devedor de financiamentos pelos agentes que não foram transferidos à RGR". Outros R$ 113,58 milhões são decorrentes da "apropriação de encargos financeiros da RGR" durante os anos de 1998 a 2011.

A RGR é administrada pela Eletrobras e alimentada com recursos pagos concessionárias do setor. O dinheiro do fundo serve para financiar programas como o Luz para Todos, além de projetos de eficiência energética e obras de melhoria e expansão do sistema elétrico, nas áreas de geração, transmissão e distribuição de energia. No entanto, sua principal finalidade é indenizar as empresas do setor pelos investimentos que não tiveram os custos cobertos pela tarifa de energia durante a vigência do contrato de concessão.

O governo contou com esses recursos, por exemplo, para viabilizar o plano de renovação antecipada das concessões, que garantiu uma redução média de 20% das contas de luz em 2013. Até agora, não foi definida ainda uma parte das indenizações a serem pagas às geradoras e transmissoras que aceitaram a proposta de renovação dos contratos.

No fim do ano passado, a Aneel ainda aprovava a metodologia de cálculo das indenizações que eram devidas pelo governo. Para as transmissoras, a conta será feita com base em investimentos realizados até maio de 2000. No caso das geradoras, serão considerados valores das melhorias realizadas nas estruturas dos empreendimentos não considerados, no primeiro momento, pelo governo.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Evento
ANP participa de conferência de Geofísica Sustentável, d...
12/11/25
Pré-Sal
PPSA aguarda decisão sobre aumento de participação da Un...
12/11/25
Bacia de Campos
PRIO assume operação do Campo de Peregrino com aquisição...
12/11/25
COP30
Portaria sobre embarcações sustentáveis entra em consult...
12/11/25
COP30
Eficiência energética é essencial para desacoplar cresci...
12/11/25
COP30
Embrapii abre chamada pública para capacitação de grupos...
12/11/25
PD&I
União de expertises
12/11/25
Gás Natural
GNLink e Bahiagás firmam contrato para levar gás natural...
11/11/25
Pré-Sal
P-79 deixa estaleiro na Coreia do Sul rumo ao campo de B...
11/11/25
Amazonas
Petrobras e Amazônica Energy firmam primeiro contrato pa...
11/11/25
Refino
Complexo de Energias Boaventura terá unidades de refino ...
11/11/25
COP30
Soluções baseadas na Natureza: mitigar mudanças climátic...
10/11/25
Combustíveis
Etanol registra alta na primeira semana de novembro, apo...
10/11/25
Brandend Content
Oil States participa da OTC Brasil 2025 e reforça seu co...
07/11/25
Resultado
Lucro líquido da Petrobras chega a US$ 6 bilhões no terc...
07/11/25
ANP
XIII Seminário de Segurança Operacional e Meio Ambiente ...
07/11/25
Indústria Naval
Transpetro lança licitação para contratação de navios de...
07/11/25
COP30
Embrapii participa de atividades sobre inovação na indústria
07/11/25
ANP
Combustível do Futuro: ANP fará consulta e audiência púb...
07/11/25
COP30
IBP defende adoção de critérios globais para uma transiç...
06/11/25
Gás Natural
ANP aprova Plano de Ação referente às tarifas de transpo...
06/11/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.