<P>A Autoridade Marítima do Panamá e a Codesp concordaram em celebrar um convênio para aumentar as trocas comerciais e os negócios na área portuária entre os complexos panamenhos e o santista. A proposta foi debatida entre o presidente da Docas, José Carlos Mello Rego, e o segundo vice-presid...
A Tribuna - SPA Autoridade Marítima do Panamá e a Codesp concordaram em celebrar um convênio para aumentar as trocas comerciais e os negócios na área portuária entre os complexos panamenhos e o santista. A proposta foi debatida entre o presidente da Docas, José Carlos Mello Rego, e o segundo vice-presidente do Panamá, Ruben Arosemana Váldez, durante sua visita à sede da Autoridade Portuária.
A idéia é criar um instrumento institucional para vindouras negociações entre os complexos portuários. Além da expansão do Canal do Panamá (orçada em US$ 5 bilhões, cerca de R$ 11 bilhões), o país está ampliando seus portos com novos terminais e zonas retroportuárias, onde serão erguidos centros logísticos.
''Gostaríamos de fazer um acordo de cooperação para intercâmbio de experiências, para desenvolvimento portuário'', avaliou Váldez. Segundo ele, que é também administrador da Autoridade Marítima do Panamá (órgão de fomento do transporte marítimo), a escolha do Porto de Santos para firmar essa parceria se justifica pelo fato de o complexo ser o maior e mais importante da América Latina.
Valdez explicou que a assinatura de um acordo deve incentivar investimentos privados nos dois portos por empresários de ambos os países. Perguntado se poderia adiantar quais tipos de negócios o Panamá vislumbra no Porto de Santos, Valdez citou ''a área de logística e tecnologia''. Especificamente sobre infra-estrutura, afirmou que uma comitiva de empresários panamenhos deverá vir até o complexo para conhecer os empreendimentos em estudo na região. A data dessa visita não foi anunciada.
O presidente da Codesp, José Carlos Mello Rego, aceitou prontamente o convite para a assinatura de um convênio. ''Acho que Panamá e Santos são irmãos. O Porto de Santos está às ordens, para desenvolvimento de atividades portuárias e trocas de experiências'', afirmou.
Participaram ainda da visita à Codesp o prefeito de Cólon (cidade panamenha), António Latiff Peréz, o cônsul do Panamá, José Del Carmen Pérez e o embaixador do país, Juan Bosco Bernal.
CIDADES IRMÃS - À tarde, a comitiva panamenha seguiu ao Paço Municipal onde deu o primeiro passo para a aproximação das duas regiões portuárias. Lá, foi firmado o Termo de Cooperação e Irmanamento entre as cidades de Santos e Cólon, cujo objetivo é estreitar relações entre as duas cidades portuárias e promover incentivos institucionais ao intercâmbio comercial e cultural entre empresas e a população das duas regiões.
Na cerimônia, o prefeito santista, João Paulo Tavares Papa, e da 14ª cidade estrangeira irmã de Santos, António Latiff Pérez, assinaram o convênio, rubricado pelo segundo vice-presidente daquele país, Ruben Arosemana Váldez.
Conforme Papa, a Administração pretende ''fazer deste irmanamento um protocolo de encontros, convênios e trocas de experiências''. Após ouvir as palavras do chefe do Executivo santista, o prefeito de Cólon ressaltou que esta parceria deve ajudar ''o desenvolvimento portuário comum''.
O segundo vice-presidente do Panamá, Ruben Arosemana Váldez, explicou que a nação percebe muitas coincidências entre os portos instalados nas duas cidades, agora irmãs. A partir do irmanamento, a Cidade terá disponíveis os conhecimentos portuários e marítimos adquiridos pela Universidade Marítima do Panamá, recém-criada no país, adiantou.
Fonte: A Tribuna - SP
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