Pré-Sal

CUT quer aplicação de recursos na área social

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique, defendeu nesta sexta-feira, 28, que parte dos recursos provenientes da exploração de petróleo da camada pré-sal seja aplicada em seguridade social. A opinião é semelhante à

Jornal do Commercio
31/08/2009 07:03
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O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique, defendeu nesta sexta-feira, 28, que parte dos recursos provenientes da exploração de petróleo da camada pré-sal seja aplicada em seguridade social. A opinião é semelhante à do presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, manifestada nesta semana. “Os recursos do fundo do pré-sal devem ser usados para melhorar a educação, a tecnologia e para combater a pobreza, ampliando o sistema de seguridade e proteção social”, disse o presidente da CUT.

Um exemplo dessa aplicação, segundo Artur Henrique, seria contar em dobro como tempo de contribuição à Previdência Social o período em que o trabalhador recebeu o seguro-desemprego. O presidente da CUT propõe ainda que o dinheiro do petróleo sirva para incrementar programas assistenciais como o Bolsa Família, bandeira do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Artur Henrique minimizou as críticas feitas pelos governadores do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), do Espírito Santo, Paulo Hartung (PMDB), e apoiadas pelo governador de São Paulo, José Serra (PSDB), a respeito da partilha dos royalties do petróleo. Os governadores dos Estados que mais produzem petróleo reclamam de que perderiam com o novo marco regulatório. “Os Estados têm de ceder um pouco pelo combate à miséria”, disse o presidente da CUT. “Os governadores reclamam que a miséria do Nordeste causa êxodo rural, mas se você diminuir a desigualdade regional, as pessoas não vão precisar mais fazer deslocamentos em busca de oportunidades.”

O presidente da CUT falou à imprensa em evento para comemorar os 26 anos da central sindical na sede da entidade, no Brás, região central da capital paulista. De lá a direção da CUT saiu em passeata, com mais de 500 trabalhadores, rumo à Praça Ramos de Azevedo, na Sé. Além de marcar o aniversário da central, o movimento reivindica a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais.

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