<P>Até o final do ano, companhias lideradas pela Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP) vão propor ao governo do Estado que a iniciativa privada assuma a dragagem do rio Gravataí. A idéia da ABTP de formar um consórcio para retirar os sedimentos do rio Gravataí já foi debatid...
Jornal do Comércio (RS)Até o final do ano, companhias lideradas pela Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP) vão propor ao governo do Estado que a iniciativa privada assuma a dragagem do rio Gravataí. A idéia da ABTP de formar um consórcio para retirar os sedimentos do rio Gravataí já foi debatida com a Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH) e com a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam).
A dragagem está atrasada há cerca de seis anos. Há um ano os terminais interromperam o repasse de recursos ao Estado porque ele não iniciava a dragagem, diz o presidente da ABTP, Wilen Manteli. A intenção é manter uma dragagem permanente no trecho entre a ponte da BR-116 e o Guaíba.
O gasto para realizar a dragagem do rio Gravataí será de cerca de R$ 1,6 milhão. Segundo Manteli, a iniciativa tem caráter inédito no País pois será feita através de contrato de gestão ambiental com a Fepam e a SPH, sob a coordenação da seção regional da ABTP.
Estão instalados no rio Gravataí terminais próprios da Transpetro, Yara (antiga Adubos Trevo), Bunge Fertilizantes, Merlin e Oleoplan. Conforme a ABTP, essas empresas movimentam durante o ano mais cargas que todo o porto de Porto Alegre. A falta de dragagem implicou problemas operacionais e prejuízos aos terminais do rio Gravataí, com alguns barcos podendo carregar menos de 70% de sua capacidade para evitar o encalhe.
Fonte: Jornal do Comércio (RS)
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