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Confiança da indústria sobe em outubro, após 9 meses em queda, diz FGV

Alta de 1,8% em outubro sobre setembro.

O Globo
30/10/2014 11:08
Visualizações: 678

 

Após nove meses consecutivos de queda a confiança da indústria voltou a aumentar, embora ainda esteja em patamar muito baixo. A melhora foi puxada por expectativas mais positivas quanto ao futuro, já que a avaliação do setor a respeito da situação atual continua ruim, de acordo com a “Sondagem da Indústria de Transformação”, da Fundação Getulio Vargas (FGV).
O Índice de Confiança da Indústria (ICI), que sintetiza a sondagem, teve alta de 1,8% em outubro sobre setembro, ao passar de 81,1 para 82,6 pontos. Em setembro, a confiança caiu 2,8% e com isso alcançou o menor nível desde março de 2009, auge da crise financeira internacional.
Apesar da recuperação neste mês, o indicador segue bem abaixo da média dos últimos 60 meses, de 104,1 pontos. Na comparação com outubro do ano passado houve queda de 15,8%, um recuo menor que o de setembro nessa base de comparação, de 16,5%.
A primeira alta mensal registrada em 2014 foi inteiramente determinada pela melhora do Índice de Expectativas (IE), que subiu 4,9%, para 85,9 pontos, o maior desde maio passado. Já o Índice da Situação Atual (ISA) continuou em queda, ao recuar 1,2%, para 79,3 pontos, o menor nível desde março de 2009 (78,5).
“O setor industrial inicia o quarto trimestre de 2014 em ritmo lento e com perspectivas pouco anima doras para os meses seguintes. A diminuição do pessimismo no horizonte de seis meses deve ser tomada com alguma cautela, considerando-se a intensidade da piora deste indicador no terceiro trimestre”, afirmou, em nota, Aloisio Campelo Jr., superintendente adjunto para ciclos econômicos da FGV/Ibre.
O indicador de nível de estoques exerceu a maior influência na queda do indicador sobre a situação atual. Ao recuar 2,1% sobre o mês anterior, para 85,5 pontos, o indicador dos estoques atingiu o menor nível desde março de 2009 (84,5). Houve aumento da proporção de empresas que relataram estoques excessivos, de 14,1% para 14,6%, e diminuição da parcela de empresas com estoques insuficientes, de 1,4% para 0,1%.
Já o quesito que mede as expectativas quanto à situação dos negócios nos seis meses seguintes foi o que mais contribuiu para o aumento das expectativas neste mês, ao avançar 13,1%, para 108,5 pontos, o maior desde junho passado (114,1). Em julho, agosto e setembro, o indicador havia recuado 7,6%, 1,8% e 7,3%, respectivamente. Em outubro, houve aumento na proporção de empresas prevendo melhora da situação dos negócios, de 25,8% para 27,1%, e diminuição da parcela das que projetam piora, de 29,9% para 18,6%.
Ociosidade
A pesquisa da FGV também mostrou grande ociosidade na indústria de transformação. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) diminuiu de 83,0% para 82,0% entre setembro e outubro, o menor patamar desde agosto de 2009, quando foi de 81,2%.
A edição de outubro da sondagem colheu informações de 1.152 empresas entre os dias 02 e 24 deste mês, informa a FGV.

Após nove meses consecutivos de queda a confiança da indústria voltou a aumentar, embora ainda esteja em patamar muito baixo.

A melhora foi puxada por expectativas mais positivas quanto ao futuro, já que a avaliação do setor a respeito da situação atual continua ruim, de acordo com a “Sondagem da Indústria de Transformação”, da Fundação Getulio Vargas (FGV).

O Índice de Confiança da Indústria (ICI), que sintetiza a sondagem, teve alta de 1,8% em outubro sobre setembro, ao passar de 81,1 para 82,6 pontos.

Em setembro, a confiança caiu 2,8% e com isso alcançou o menor nível desde março de 2009, auge da crise financeira internacional.

Apesar da recuperação neste mês, o indicador segue bem abaixo da média dos últimos 60 meses, de 104,1 pontos.

Na comparação com outubro do ano passado houve queda de 15,8%, um recuo menor que o de setembro nessa base de comparação, de 16,5%.

A primeira alta mensal registrada em 2014 foi inteiramente determinada pela melhora do Índice de Expectativas (IE), que subiu 4,9%, para 85,9 pontos, o maior desde maio passado. Já o Índice da Situação Atual (ISA) continuou em queda, ao recuar 1,2%, para 79,3 pontos, o menor nível desde março de 2009 (78,5).

“O setor industrial inicia o quarto trimestre de 2014 em ritmo lento e com perspectivas pouco anima doras para os meses seguintes. A diminuição do pessimismo no horizonte de seis meses deve ser tomada com alguma cautela, considerando-se a intensidade da piora deste indicador no terceiro trimestre”, afirmou, em nota, Aloisio Campelo Jr., superintendente adjunto para ciclos econômicos da FGV/Ibre.

O indicador de nível de estoques exerceu a maior influência na queda do indicador sobre a situação atual.

Ao recuar 2,1% sobre o mês anterior, para 85,5 pontos, o indicador dos estoques atingiu o menor nível desde março de 2009 (84,5).

Houve aumento da proporção de empresas que relataram estoques excessivos, de 14,1% para 14,6%, e diminuição da parcela de empresas com estoques insuficientes, de 1,4% para 0,1%.

Já o quesito que mede as expectativas quanto à situação dos negócios nos seis meses seguintes foi o que mais contribuiu para o aumento das expectativas neste mês, ao avançar 13,1%, para 108,5 pontos, o maior desde junho passado (114,1).

Em julho, agosto e setembro, o indicador havia recuado 7,6%, 1,8% e 7,3%, respectivamente.

Em outubro, houve aumento na proporção de empresas prevendo melhora da situação dos negócios, de 25,8% para 27,1%, e diminuição da parcela das que projetam piora, de 29,9% para 18,6%.

Ociosidade

 A pesquisa da FGV também mostrou grande ociosidade na indústria de transformação. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) diminuiu de 83,0% para 82,0% entre setembro e outubro, o menor patamar desde agosto de 2009, quando foi de 81,2%.

A edição de outubro da sondagem colheu informações de 1.152 empresas entre os dias 02 e 24 deste mês, informa a FGV.

 

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