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Comitê decide manter acionamento de usinas termelétricas mais caras

Redação/Agência Brasil
06/09/2018 21:36
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O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), ligado ao Ministério de Minas e Energia, decidiu manter a geração fora de ordem de mérito de usinas termelétricas mais caras. A medida diz respeito a um conjunto de 14 usinas e reafirma decisão tomada pelo CMSE no final da semana passada, no dia 1° de setembro, quando acionou as usinas, após reunião extraordinária.

A decisão se refere as usinas com Custo Variável Unitário até R$ 766,28/MWh e vale para o período de 8 a 14 de setembro. Segundo nota do comitê, que é responsável por monitorar as condições de abastecimento e o atendimento ao mercado de energia elétrica do País, o principal motivo para manter o despacho das termelétricas é o baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas, principal fonte de geração de energia no país.

"O nível de armazenamento equivalente do subsistema Sudeste/Centro-Oeste se encontra no menor valor dos últimos anos", diz nota divulgada na noite de quarta-feira (5).

Para manter o acionamento das térmicas, pesou a queda do Custo Marginal de Operação (CMO) verificado pelos modelos computacionais utilizados na programação do sistema e que guiam o acionamento das usinas no Sistema Interligado Nacional (SIN). O CMO diz respeito ao custo por unidade de energia produzida para atender a um acréscimo de carga no sistema.

Segundo o CMSE, o CMO apresentou queda acentuada em todos os subsistemas, passando de R$ 766,28/MWh na semana passada para R$ 472,16/MWh no Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Nordeste e R$ 474,85/MWh no Norte esta semana.

“O CMSE reiterou a garantia do suprimento no ano de 2018 e destacou que há recursos energéticos disponíveis, inclusive além dos montantes já despachados de usinas termelétricas. O despacho fora da ordem de mérito neste momento visa, sobretudo, preservar os estoques armazenados nas cabeceiras dos rios Grande e Paranaíba”, disse o comitê.

Mesmo diante da baixa nos principais reservatórios do país, o comitê avalia que o risco de qualquer déficit de energia em 2018 é de 0,3% para o subsistema Sudeste/Centro-Oeste e 0% para o Nordeste.

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