‘‘O crescimento da movimentação de açúcar tem sido uma tendência no porto. Os terminais se modernizaram, fizeram a sua parte. Isso somado à tendência do mercado de crescimento das exportações e da própria tendência do porto de crescimento explica essa curva ascendente’’, afirmou o...
Da Redação
15/02/2007 00:00
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‘‘O crescimento da movimentação de açúcar tem sido uma tendência no porto. Os terminais se modernizaram, fizeram a sua parte. Isso somado à tendência do mercado de crescimento das exportações e da própria tendência do porto de crescimento explica essa curva ascendente’’, afirmou o diretor comercial e de Desenvolvimento da Autoridade Portuária, Fabrizio Pierdomenico, lembrando que a taxa de aumento da movimentação do açúcar tem sido superior à do prórpio porto. Caso se confirme o escoamento de 14 milhões de toneladas de açúcar neste ano, a movimentação da carga pelo cais terá crescido mais de 235% em apenas sete anos — em 2000, foram operadas 4,17 milhões de toneladas de açúcar no complexo. A perspectiva de aumento das exportações do granel pelo cais se baseia, entre outros indicadores, nos números da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), para quem a produção brasileira de cana-de-açúcar na safra 2006/2007 está estimada em 475,7 milhões de toneladas — 10% acima da safra anterior. O executivo da Codesp destaca, também, os investimentos das empresas nas ampliações dos terminais portuários por onde a carga é embarcada. Os três grandes instalados no porto — Cosan, Copersucar e Teaçu — fizeram, juntos, vultosos investimentos nos últimos anos. O diretor da Codesp lista-os: ‘‘A Copersucar ampliou dois armazéns e inaugurou um terceiro; o Teaçu ampliou suas instalações e fez novos investimentos em equipamentos; e a Cosan tem feito reformas e ampliação em uma moega ferroviária’’. Terminal O diretor portuário do Cosan, Carlos Eduardo Bueno Magano, prevê um crescimento de 10% nos embarques de açúcar neste ano, totalizando cerca de 4 milhões de toneladas a serem escoadas pelo grupo, um dos maiores sucroalcooleiros do País. O índice fica bem acima do aumento de outras cargas movimentadas pelo porto — como o próprio contêiner —, mas de acordo com Magano, chega a ser inferior aos verificados em anos anteriores, quando a média de crescimento da commodity chegou a ser entre 13% e 14% ao ano. ‘‘Sob o ponto de vista de terminais, o Porto de Santos já tem uma capacidade instalada maior que a necessidade. Temos algumas restrições por conta dos acessos terrestres, mas, no mais, eu diria que o porto é a melhor opção (para escoar açúcar)’’, afirmou Magano. Tendência A movimentação do açúcar também começa a se ramificar. Conforme a Associação Brasileira e Recintos Alfandegados (Abtra), no segundo semestre do ano passado intensificou-se a movimentação de açúcar por contêiner. Essa migração, conforme a Abtra, é uma exigência de novos compradores internacionais, mercados recém-conquistados, que solicitam pequenos lotes do produto. Como os volumes são ainda pequenos, não faz sentido fretar um cargueiro ouutilizar todo um porão para levar o produto a outro país, pois o custo seria muito alto, daí a opção pelo contêiner.
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