<P>Entre exportações e importações, a movimentação de mercadorias no Porto de Natal cresceu 11% em 2007. Somente o fluxo de melões aumentou 8,6%. Apresentado estes dados, o presidente da Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern), Emerson Fernandes, diz que o terminal potiguar é competi...
Tribuna do Norte/RNEntre exportações e importações, a movimentação de mercadorias no Porto de Natal cresceu 11% em 2007. Somente o fluxo de melões aumentou 8,6%. Apresentado estes dados, o presidente da Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern), Emerson Fernandes, diz que o terminal potiguar é competitivo e oferece boa estrutura para o transporte de frutas. Segundo ele, o problema da migração da produção do RN para o Porto de Pecém (Ceará) vem de outros fatores, como incentivos do governo cearense.
Fernandes conversou ontem com a reportagem da TRIBUNA DO NORTE para comentar a matéria publicada pelo jornal na sua edição de ontem, na qual havia dados que mostravam como o Porto de Pecém ganhou espaço na exportação de frutas potiguares: o valor dos melões potiguares exportados por Pecém cresceu 105%, enquanto o do Porto de Natal aumentou 25%. Para o presidente da Codern (que administra o terminal de Natal), esse aumento do terminal cearense se deu porque a referência anterior era baixa. Ele não vê esse movimento como ameaçador, uma vez que o porto natalense está melhorando sua estrutura para armazenamento e transporte de frutas este ano. Fernandes assegura que o Porto de Natal é estruturado para atender a toda a demanda de frutas do RN.
Ele afirma que informações da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq, que regula o setor) asseguram que o Porto de Natal tem algumas das tarifas mais competitivas do país. Além disso, é flexível em relação ao tempo para embarque e tem o um dos menores índices de avarias. Se nos restringirmos à comparação porto-porto, o de Natal é mais vantajoso, disse Fernandes. Para ele, os motivos que levam produtores potiguares a exportarem pelo terminal cearense estão além da Codern.
Reafirmando as declarações do presidente do Comitê Executivo de Fitossanidade (Coex, que reúne os fruticultores), Segundo de Paula, Fernandes diz que fatores como maior retorno da Lei Kandir, que dá créditos de ICMS aos exportadores, e incentivos governamentais estão atraindo os fruticultores do RN. Há um ataque muito forte do Ceará para levar produtos e produtores do RN para lá, revelou.
Fonte: Tribuna do Norte/RN
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