A Shell entregou, neste fim de semana, 135 mil metros cúbicos de Gás Natural Liquefeito (GNL) à Petrobras no terminal de regaseificação de Pecém, no Ceará. O volume corresponde a cerca de 80 milhões de metros cúbicos de gás natural no estado gasoso, o equivalente a seis dias de vendas da C
Redação/AssessoriaA Shell entregou, neste fim de semana, 135 mil metros cúbicos de Gás Natural Liquefeito (GNL) à Petrobras no terminal de regaseificação de Pecém, no Ceará. O volume corresponde a cerca de 80 milhões de metros cúbicos de gás natural no estado gasoso, o equivalente a seis dias de vendas da Comgás, maior distribuidora do Brasil. Trata-se da primeira venda de GNL pela Shell para a América do Sul.
O negócio faz parte do acordo assinado pelas duas empresas em março de 2008 para atendimento aos terminais de regaseificação da Petrobras. O objetivo é prover parte da capacidade de importação da estatal e garantir o fornecimento de gás natural para geração termelétrica.
Uma vez regaseificado, o GNL é injetado nos gasodutos e entregue às distribuidoras para venda aos clientes. “Esta é a primeira entrega pela Shell, não só no Brasil, mas na América do Sul, representando um marco importante para nós, com a entrada em novo mercado de GNL. Faz parte da nossa estratégia de contribuir para a adoção de combustíveis mais limpos e para o suprimento da demanda por energia no país”, afirma o presidente da Shell Brasil, Vasco Dias.
Pelo acordo, a Petrobras comprará o gás em forma líquida, resfriado a -164°C, transportado pela Shell em navios. Além de ter os mesmos benefícios de queima limpa do gás natural, o suprimento de GNL, por suas características logísticas, otimiza o transporte para diferentes localidades e dá maior flexibilidade ao mercado, já que o produto pode ser entregue nos momentos em que haja demanda por gás adicional — geralmente para termelétricas, em virtude de baixa na produção hidrelétrica em períodos de seca, por exemplo.
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