Redação TN Petróleo/Assessoria
O CEO da Maersk, Søren Skou (foto), apelou por meio do Linkedin, na sexta-feira (10), a eliminação de todos os navios movidos a combustíveis fósseis até meados da próxima década. A mensagem foi dirigida aos reguladores marítimos.
A Maersk é a maior empresa de contêineres do mundo e encomendou, nos últimos meses, os primeiros porta-contêineres movidos a metanol verde do mundo, com combustível duplo. Em dezembro de 2018, a empresa apareceu como a primeira grande empresa de navegação a se comprometer a ser neutra em carbono até 2050.
Skou sugeriu que tanto um imposto global sobre o carbono quanto uma data final para navios movidos a combustíveis fósseis enviariam um forte sinal ao ecossistema de navegação, incluindo estaleiros e produtores de combustível. Ele é a favor de um imposto sobre o carbono de até US$ 450 por tonelada de combustível.
O executivo sugeriu que os embarques deveriam seguir o caminho traçado para o setor automotivo na Europa. A Comissão Europeia propõe o fim da produção de carros com motor de combustão em 2035. "A Organização Marítima Internacional deve fazer o mesmo para navios movidos a combustíveis fósseis", escreveu Skou na rede social.
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