A tão esperada reunião entre o governador Cid Gomes e a prefeita Luizianne Lins para discutir a localização do estaleiro Promar Ceará ocorreu ontem (5) , mas acabou empurrando esta pauta para a próxima semana e debatendo outras questões. Somente ap
Diário do NordesteA tão esperada reunião entre o governador Cid Gomes e a prefeita Luizianne Lins para discutir a localização do estaleiro Promar Ceará ocorreu ontem (5) , mas acabou empurrando esta pauta para a próxima semana e debatendo outras questões. Somente após a próxima segunda-feira (12), os chefes do Executivo poderão ter alguma resposta sobre se a nova indústria naval cearense será, de fato, instalada na área do Titanzinho, se ficará em outro local, ou findará mesmo para outro Estado.
Segundo a prefeita Luizianne Lins, a reunião para tratar deste assunto dependia da empresa que irá implantar o estaleiro, no caso, a PJMR.
"É uma decisão complexa, envolve uma série de personagens, de pessoas que estão atuando nisso, e nós tiramos uma reunião que será no Paço Municipal, com o Governo do Estado, a Prefeitura e a empresa que está querendo instalar o estaleiro", disse. A prefeita, contudo, continua firme em sua posição sobre a localização do empreendimento. "Não acredito até agora que seja possível lá não [no Titanzinho]. É uma posição que estamos estudando juntos pra encontrar uma solução", afirmou. "Nós resolvemos tirar uma série de discussões com pessoas diretamente envolvidas, no caso a empresa, antes de a gente tomar uma decisão de governo. Só vai ter uma decisão de governo depois de ter ouvido a empresa se colocando e buscar alternativas a três mãos", completou.
Em conversa com a imprensa, ao lado da prefeita, o governador Cid Gomes - que é favorável à construção da indústria de navios no Titanzinho - afirmou que não irá tentar fazer nenhum trabalho de convencimento com a chefe do executivo municipal. "Eu não tenho que convencer ninguém. Essa é uma coisa técnica, objetiva, e a gente vai dar sequência a isso. Não há convencimento", declarou.
"Nós vamos objetivamente conversar com a empresa, a Prefeitura, o Governo do Estado, pra que a gente possa imaginar quais são alternativas ou caminhos que possam ser trilhados. Daí pra mais, é só a partir dessa reunião". O maior argumento que vem sendo levantado pelo governo estadual em prol do empreendimento na enseada do Mucuripe é a geração de empregos. A empresa já anunciou que, com o estaleiro, serão gerados 1.200 postos formais, e que haverá um processo de capacitação da comunidade do Serviluz, em especial, na área de indústria naval, para que a população possa se integrar ao novo empreendimento.
A prefeita, contudo, vem afirmando que aquela área não tem vocação industrial, mas sim turística, e defende que é possível gerar emprego e renda para a população daquela área através de outros projetos, de outras alternativas.
Fonte: Diário do Nordeste/SÉRGIO DE SOUSA
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