Assunto foi destaque no Workshop Brasil-Japão Biocombustíveis 2024, promovido pela Unica em parceria com o Instituto de Economia da Energia do Japão.
Uagro - Universo AgroCom o encontro no escritório da UNICA em Brasília, na última sexta-feira (23), terminou a primeira edição do Workshop Brasil-Japão Biocombustíveis 2024. O evento foi promovido pela UNICA, em parceria com o Instituto de Economia da Energia do Japão, financiado pelo Ministério de Economia, Comércio e Indústria (METI); e ApexBrasil.
Na abertura do encontro, o diretor do Departamento de Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), Marlon Arraes, destacou que o seminário é “um símbolo da união entre os dois países, que compartilham o comprometimento do desenvolvimento sustentável e modernas”. “O setor de biocombustíveis é vital para a transição energética. Esse intercâmbio de conhecimento abrirá novas portas de cooperação em uma agenda muito ativa para acharmos um caminho comum, visando promover o uso dos biocombustíveis.”
O conselheiro da Embaixada do Japão no Brasil, Tomoyoshi Hisamori, também ressaltou a importância desta troca de experiência e pontuou que o Japão encontra nos biocombustíveis uma solução para o cumprimento da meta de carbono zero até 2050. “Biocombustíveis são um dos ativos para avançarmos na descarbonização, principalmente no setor de transportes. O etanol, além das soluções presentes, tem chamando a atenção para o setor da aviação, com o SAF. O fortalecimento dessa cadeia é importante para a parceria Brasil-Japão.”
Ao longo da última semana, além dos workshops em São Paulo (19) e Brasília (23), uma missão japonesa, formada por representantes dos setores público e privado, visitou usinas associadas à UNICA para conhecer a tecnologia e sustentabilidade no processo de produção de bioenergia pelo setor.
O grupo pôde acompanhar na prática o processo de colheita mecanizado da cana-de-açúcar, a transformação em etanol e como o setor tem capacidade de reaproveitar os subprodutos desse processamento para a geração de novos energéticos renováveis, como o biogás, biometano e etanol celulósico. Além disso, visitou uma unidade de produção de etanol a partir do milho.
O diretor de Energia Limpa do Instituto de Economia da Energia do Japão (IEEJ), Yoshihiko Omori, se disse impressionado com a capacidade de desenvolvimento e inovação do setor de energia brasileiro, e como este setor está interligado à agricultura brasileira. “O Brasil tem um sistema sofisticado de produção de etanol, com investimento em eficiência energética e alta capacidade de matéria-prima.”
O Workshop Brasil-Japão Biocombustíveis 2024 teve o objetivo de promover o compartilhamento de informações sobre tendências políticas e ambientes empresariais na produção de bioenergia e facilitar a transferência de tecnologia e a experiência brasileira de mais de 40 anos de produção, consumo e distribuição de biocombustível.
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