Reunião

Audiência Pública no RS discute implantação do Terminal de GNL e da UTE Rio Grande

A Fundação Estadual de Proteção Ambiental do Rio Grande do Sul (Fepam) promove nesta terça-feira (14), audiência pública na Câmara de Comércio de Rio Grande (RS) para discutir a instalação, no município, da Usina Termoelétrica a Gás Natural (UTE Rio Grande) e do Terminal de GNL (Tergá

Redação/Assessoria
14/07/2009 17:24
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A Fundação Estadual de Proteção Ambiental do Rio Grande do Sul (Fepam) promove nesta terça-feira (14), audiência pública na Câmara de Comércio de Rio Grande (RS) para discutir a instalação, no município, da Usina Termoelétrica a Gás Natural (UTE Rio Grande) e do Terminal de GNL (Tergás).

 

A reunião faz parte do processo de licenciamento ambiental do projeto da UTE Rio Grande Geração de Energia, empresa constituída pela associação da Gas Energy New Ventures com a Omega Engenharia e a Avir Geração de Energia.

 

A audiência pública é um dos passos para a concessão da Licença Prévia (LP) para a implantação do empreendimento e um dos condicionantes para a qualificação do projeto junto à Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério de Minas e Energia (MME), para a participação no leilão de energia nova A-5, a ser realizado ainda neste ano.

 

Durante a audiência pública, os empreendedores apresentarão à comunidade o projeto e suas características estruturais. Em seguida, serão detalhados os pontos que constam do Estudo de Impactos Ambientais (EIA) e do Relatório de Impactos Ambientais (Rima) já apresentados pelos empreendedores à Fundação. Em um terceiro momento, o órgão ambiental apresentará seus comentários e conclusões. Tanto os empreendedores quanto à Fepam prestarão eventuais esclarecimentos solicitados pelas autoridades e pela comunidade. Após a realização da audiência, a Fepam irá definir os condicionantes e as compensações ambientais necessárias para a implantação do projeto.

 

De acordo com diretor da UTE Rio Grande, Osvaldo Deiro, a expectativa da Gas Energy New Ventures é que a licença prévia seja concedida no menor prazo possível. “Esse documento é uma prova de viabilidade do empreendimento e permite que seu cronograma avance diversos passos importantes. Além de permitir a participação no leilão de energia, a licença facilita a negociação com fundos de investimento e a realização de pré-contratos com fornecedores internacionais”, explica.

 

UTE Rio Grande e Tergás

 

O investimento total do projeto está confirmado em cerca de R$ 3 bilhões. A previsão para entrada em operação é de quatro anos após a obtenção das licenças e da venda nos leilões de energia nova.

 

O Tergás terá como parceiro no grupo desenvolvedor o Fundo InfraBrasil/Santander.  A capacidade de estocagem inicial será de dois tanques de 125 mil m3/dia de GNL cada um, e a capacidade de regaseificação inicial será de 6 milhões de m3/dia, o suficiente para abastecer a térmica. A usina térmica terá capacidade instalada de 1.280 MW em ciclo combinado, com geração de energia elétrica em turbinas a gás e a vapor, com consumo de gás estimado em 5,2 milhões de m3/dia.

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