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Audi inaugura usina de transformação de energia em gás

Unidade fica em Werlte, Alemanha.

G1
27/06/2013 17:43
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A Audi inaugurou uma usina em Werlte, Alemanha, tornando-se a primeira fabricante de automóveis a desenvolver uma cadeia produtiva de energia sustentável. O combustível é o e-gás, feito a partir de eletricidade "verde" (obtida a partir de sistemas pouco ou nada poluentes), água e dióxido de carbono (CO2).
O gás resultante é praticamente idêntico ao gás natural fóssil (conhecido no Brasil como GNV), diz a montadora. Como o CO2 é matéria-prima para a produção, a Audi afirma que os carros abastecidos com esse combustível terão "emissão neutra".
O e-gás será distribuído através da rede de gás natural alemã para as estações de abastecimento. A operação deve começar no último trimestre.
Como é a produção
A usina produzirá cerca de 1.000 toneladas métricas de e-gás por ano. Isso corresponde, aproximadamente, ao total de gás carbônico que uma floresta com mais de 220 mil árvores consegue absorver em um ano, afirma a montadora. Água e oxigênio são os únicos subprodutos.
A fabricação ocorre em duas etapas: eletrólise e a metanização (transformação de elementos em gás metano). Na primeira, a usina utiliza um excedente de eletricidade "verde" para dividir a água em oxigênio e hidrogênio.
O hidrogênio poderá, futuramente, movimentar veículos que funcionarem por célula de combustível. No momento, no entanto, na ausência de uma infraestrutura abrangente, uma segunda etapa do processo é realizada diretamente, utilizando o hidrogênio para transformar os elementos em gás metano.
A3 'verde'
A previsão é de que o e-gás alimente 1.500 Audi A3 Sportback na versão g-tron, que deve ser lançada no fim do ano. Os modelos 1.4 TFSI cinco portas podem queimar tanto gás natural quanto biometano e o e-gás, além de gasolina. Segundo a Audi, os clientes podem encomendar uma cota de e-gás quando comprarem o carro.
O Audi A3 Sportback g-tron consumirá, em média, menos de 3,5 kg de e-gás por 100 km (28,57 km/kg). As emissões de CO2 são inferiores a 95 gramas por quilômetro.
Apoio do governo
A iniciativa tem apoio do governo alemão. "A instalação da usina de e-gás que nós construímos em Werlte pode se tornar um projeto-modelo para toda a revolução energética, muito além dos limites de nossa empresa", diz Peter Altmaier, ministro do Meio Ambiente, Conservação da Natureza e Segurança Nuclear.
"A Audi é a única fábrica no mundo com esta tecnologia inovadora. A pesquisa de combustíveis sintéticos e sustentáveis é o núcleo da nossa vigorosa estratégia de e-combustíveis”, afirma Reiner Mangold, chefe de desenvolvimento de produto sustentável.
Em paralelo com a fábrica de e-gás em Werlte, a empresa também opera um centro de pesquisa em Hobbs, nos Estados Unidos, para produção de e-etanol e e-diesel, em colaboração com a Joule. Nesta instalação, microorganismos utilizam água (salobra, salgada ou residual), luz solar e dióxido de carbono para produzir combustíveis de alta pureza. O objetivo estratégico desses projetos é a utilização de CO2 como matéria-prima para combustíveis.

A Audi inaugurou uma usina em Werlte, Alemanha, tornando-se a primeira fabricante de automóveis a desenvolver uma cadeia produtiva de energia sustentável. O combustível é o e-gás, feito a partir de eletricidade "verde" (obtida a partir de sistemas pouco ou nada poluentes), água e dióxido de carbono (CO2).


O gás resultante é praticamente idêntico ao gás natural fóssil (conhecido no Brasil como GNV), diz a montadora. Como o CO2 é matéria-prima para a produção, a Audi afirma que os carros abastecidos com esse combustível terão "emissão neutra".


O e-gás será distribuído através da rede de gás natural alemã para as estações de abastecimento. A operação deve começar no último trimestre.



Como é a produção


A usina produzirá cerca de 1.000 toneladas métricas de e-gás por ano. Isso corresponde, aproximadamente, ao total de gás carbônico que uma floresta com mais de 220 mil árvores consegue absorver em um ano, afirma a montadora. Água e oxigênio são os únicos subprodutos.


A fabricação ocorre em duas etapas: eletrólise e a metanização (transformação de elementos em gás metano). Na primeira, a usina utiliza um excedente de eletricidade "verde" para dividir a água em oxigênio e hidrogênio.


O hidrogênio poderá, futuramente, movimentar veículos que funcionarem por célula de combustível. No momento, no entanto, na ausência de uma infraestrutura abrangente, uma segunda etapa do processo é realizada diretamente, utilizando o hidrogênio para transformar os elementos em gás metano.



A3 'verde'


A previsão é de que o e-gás alimente 1.500 Audi A3 Sportback na versão g-tron, que deve ser lançada no fim do ano. Os modelos 1.4 TFSI cinco portas podem queimar tanto gás natural quanto biometano e o e-gás, além de gasolina. Segundo a Audi, os clientes podem encomendar uma cota de e-gás quando comprarem o carro.


O Audi A3 Sportback g-tron consumirá, em média, menos de 3,5 kg de e-gás por 100 km (28,57 km/kg). As emissões de CO2 são inferiores a 95 gramas por quilômetro.

 

Apoio do governo


A iniciativa tem apoio do governo alemão. "A instalação da usina de e-gás que nós construímos em Werlte pode se tornar um projeto-modelo para toda a revolução energética, muito além dos limites de nossa empresa", diz Peter Altmaier, ministro do Meio Ambiente, Conservação da Natureza e Segurança Nuclear.


"A Audi é a única fábrica no mundo com esta tecnologia inovadora. A pesquisa de combustíveis sintéticos e sustentáveis é o núcleo da nossa vigorosa estratégia de e-combustíveis”, afirma Reiner Mangold, chefe de desenvolvimento de produto sustentável.


Em paralelo com a fábrica de e-gás em Werlte, a empresa também opera um centro de pesquisa em Hobbs, nos Estados Unidos, para produção de e-etanol e e-diesel, em colaboração com a Joule. Nesta instalação, microorganismos utilizam água (salobra, salgada ou residual), luz solar e dióxido de carbono para produzir combustíveis de alta pureza. O objetivo estratégico desses projetos é a utilização de CO2 como matéria-prima para combustíveis.

 

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