Gasoduto

Atraso na construção do Coari-Manaus gera protesto

Secretário adjunto do Ministério de Minas e Energia admite que não há a menor hipótese de a linha entrar em operação antes de 2008. Líder do PSDB no Senado critica demora.

Redação
27/04/2006 03:00
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O líder do PSDB, senador Arthur Virgílio Neto (AM), disse que o secretário-adjunto de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia, João José de Nora Souto, confirmou sua suspeita de que, embora a propaganda governamental dê a obra do gasoduto Coari-Manaus "quase que como feita", ela sequer começou.

Em audiência com deputados na última terça-feira (25/4), o secretário-adjunto afirmou não há a menor hipótese de o gasoduto entrar em operação antes de 2008, mesma previsão dada por ele para o gasoduto Coari-Porto Velho. “Isso significa que não começaram as obras dos gasodutos, que era propaganda pura e que, portanto, nós devemos discutir para valer, com seriedade e rigor, a idéia de realmente pormos em prática essas duas visões estratégicas, que são relevantíssimas para a região e são muito importantes para o país”, afirmou.

O parlamentar afirmou que as empresas encarregadas da obra querem R$ 1,6 bilhão para sua realização, mas a Petrobras aceita pagar apenas R$ 1,2 bilhão. “Eu entendo que com muito menos do que isso dá para se fazer a obra. Mas muito bem, o meu papel eu cumpri. Coloquei os R$ 110 milhões no orçamento para a Petrobras, para que, quando e se as coisas estiverem prontas, a obra efetivamente comece”.

Para Arthur Virgílio, todos os brasileiros deveriam defender a construção dos dois gasodutos, "para se trocar a energia poluente, cara e ruim do diesel pela energia verde que constrói empregos e futuro do gás natural". Ele observou que o governo do estado não se opõe à obra - o que nem sempre ocorreu -, mas que nem os quatro últimos anos do presidente Fernando Henrique, nem esses quatro anos que estão se esvaindo do presidente Lula foram capazes de, efetivamente, tirar do papel uma obra necessária para a industrialização, a geração de empregos e a defesa do meio ambiente.

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