Redação/Assessoria
O Brasil começou à zero hora de sábado neste final de semana a exportar energia para a Argentina através da empresa Tradener, com sede em Curitiba. A comercializadora nacional recebeu a autorização do Ministério das Minas e Energia no dia 9 de julho com a portaria 272/2020. Toda essa operação está sendo gerada pelas usinas térmicas Norte Fluminense e Engie. O contrato é direto com a Compañía Administradora del Mercado Mayorista Eléctrico S.A. (Cammesa) representada no Brasil pela Tradener.
Toda a exportação para a Argentina está sendo realizada através das usinas conversoras nacionais Garabi I e II com até 2.200 MW. “Isso equivale a uma vez e meia a potência de uma máquina da Binacional Itaipu. É uma operação complexa, de grande porte, que mostra o esforço da Tradener e dos geradores térmicos trazendo mais divisas para o Brasil” afirmou Walfrido Avila, presidente da Tradener. Ele comenta também que a operação se viabilizou com a participação do Banco Itaú e da Junto Seguradora (do grupo do Paraná Banco), que garantiram a operação com total apoio da CCEE-Câmara de Comercalização de Energia Elétrica e do ONS-Operador Nacional do Sistema, que tiveram total participação processo, orientando e coordenando todas as operações.
A Tradener possui autorização válida para exportação de energia elétrica interruptível para a Argentina e até o dia 31 de dezembro de 2022 e as exportações não poderão causar aumento dos custos do setor elétrico brasileiro e deverão se submeter a fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica.
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