Navegação

ANTAQ pretende estruturar visita técnica à Bélgica em 2009

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Assessoria
19/12/2008 00:00
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A ANTAQ pretende realizar uma visita técnica no início do ano que vem à Bélgica. O objetivo da missão, que deverá contar com parlamentares, representantes da Casa Civil, do Ministério dos Transportes, do Ministério do Planejamento, do Ministério da Agricultura e do DNIT, será conhecer um pouco mais da experiência belga em relação à navegação interior.

Para o diretor-geral da ANTAQ, Fernando Fialho, que se reuniu, nessa quarta-feira (17), na sede da Agência, em Brasília, com o embaixador belga no Brasil, Claude Misson, o país é um execelente exemplo de como se usar as hidrovias com eficiência. “Precisamos mostrar para as autoridades brasileiras que países europeus usam hidrovias, pois a navegação interior é barata e eficiente”, apontou Fialho.

Misson informou que, no ano que vem, o presidente Lula irá visitar a Bélgica. O embaixador sugeriu que a missão brasileira acontecesse no mesmo período da viagem presidencial. “Nosso objetivo é sempre estreitar os laços com o Brasil. Essa troca de experiências sobre o setor aquaviário é importante para nós”, destacou Misson.

Fialho lembrou que, constantemente, a ANTAQ envia servidores à Bélgica para participarem de cursos e assistirem a palestras. “Isso capacita ainda mais nosso corpo técnico”, disse.

A Bélgica tem um potencial hidroviário de 1400km, que é, em sua totalidade, utilizado economicamente. O país europeu possui pouco mais de trinta mil quilômetros quadrados e sua navegação interior tem à disposição 17 eclusas.

Já o Brasil possui uma superfície de mais de 8 milhões de quilômetros quadrados, dispõe de um potencial de navegabilidade em águas superficiais flúvio-lacustre de cerca de 63 mil quilômetros e rede hidrográfica nacional, subdividida em nove bacias, formada por aproximadamente 44 mil quilômetros de rios, dos quais 29 mil são naturalmente disponíveis – sem a necessidade de realização de obras de dragagem ou transposição – e apenas 13 mil utilizados economicamente. O país conta com 20 eclusas.

Durante a visita, Misson ressaltou que construir eclusas é fundamental para a navegabilidade dos rios. Ele destacou que, quando se pensar em fazer uma hidrelétrica, tem de se fazer a eclusa simultaneamente, pois se for construída depois, o custo da obra ficará mais caro.

Fialho apontou que, nos seminários que a Agência organiza, essa idéia é sempre defendida. Ou seja, a água deve ser usada para produzir energia e para o transporte de cargas. “Nós somos uma agência reguladora. Não somos uma agência executiva. Mas nesses seminários, no entanto, estamos fazendo um trabalho de indução, de incentivo para que o Brasil utilize mais suas hidrovias e equilibre sua matriz de transporte”, concluiu.

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