Internacional

Angola investirá US$ 27,6 bilhões no setor pesqueiro

     O programa do Ministério das Pescas da Angola, orçado em mais de US$ 27,6 bilhões, comporta 30 projectos, incluindo a construção de vários tipos de embarcações, terminais e portos pesqueiros, redes de frio, a aquisição de caminhões etc. Cerca d...

Redação
19/06/2006 00:00
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     O programa do Ministério das Pescas da Angola, orçado em mais de US$ 27,6 bilhões, comporta 30 projectos, incluindo a construção de vários tipos de embarcações, terminais e portos pesqueiros, redes de frio, a aquisição de caminhões etc. Cerca de 23 serão implementados com o crédito concedido pelo governo chinês e terão o seu início logo que as verbas sejam desbloqueadas pelas autoridades competentes.
    Outros três serão financiados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Fundo de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), enquanto os demais aguardarão por financiamento de terceiros. O setor das pescas agolano possui cerca de 214 unidades de produção a nível do país.
    Apenas um número reduzido de unidades funciona, atuando em unidades ligadas às salinas, farinha e óleo de peixe, indústria de conserva e de aquicultura, consideradas insuficientes. No âmbito do programa do Ministério das Pescas para o biénio 2006/07, está prevista a reabilitação e construção de grandes unidades de produção em todas províncias do país. Neste momento será priorizada a construção de embarcações, enquanto algumas provenientes da África do Sul e de Portugal já se encontram no país, aguardando a chegada de outras da Polónia.
    O setor privado poderá adquirir ou alugar embarcações desde que elas estejam autorizadas e cumpram com os parâmetros exigidos pelo segmento das pescas (artes de pesca, linha e cerco). No que toca aos entrepostos frigoríficos, peixarias e mercados, adiantou que está prevista a reabilitação e construção destas unidades em todas as províncias do país. 
    Existem financiamentos para a construção dos portos pesqueiros de Cabinda, do Kicombo (Kwanza-Sul) e do Cacuaco. Nesta primeira fase, serão igualmente construídas três fábricas de farinha e óleo de peixe nas províncias de Luanda, de Benguela e Namibe.
    As unidades de produção que possuírem infra-estruturas de terras serão prioritárias na obtenção dos direitos de pesca para permitir uma maior rentabilização e deixarem de depender de terceiros. Está em estudo uma série de diplomas técnicos relacionados com a transformação da pesca e aquicultura, exploração dos estabelecimentos de processamento e produção de sal, que possibilitarão colocar à disposição dos consumidores produto de boa qualidade.
    Neste momento, a direcção prepara uma missão para os países da África Austral, a fim de fazer a divulgação dos produtos nacionais com o objectivo de começarem a ser comercializados
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