Energia

Aneel autoriza repasse de R$ 2 bi para compensar distribuidoras

Termelétricas foram ligadas para garantir abastecimento.

G1
02/05/2013 12:41
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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o repasse de R$ 2 bilhões às distribuidoras de energia elétrica para compensá-las pelo custo adicional com a operação de usinas termelétricas em 2013. O despacho autorizando o pagamento foi publicado na edição desta quinta-feira (2) do "Diário Oficial da União".
Esse valor é parte do socorro financeiro às 63 distribuidoras do país e que foi oficializado pelo governo em março. As concessionárias reclamavam de dificuldades de caixa por conta do aumento dos custos provocado pelo funcionamento das térmicas.
De acordo com o despacho da Aneel, os R$ 2 bilhões devem ser repassados até 6 de maio às distribuidoras e se referem a gastos adicionais dessas empresas nos meses de janeiro, fevereiro e março. O dinheiro vai sair da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), um fundo que financia programas do governo federal no setor elétrico.
A Light, distribuidora que atende cidades no estado do Rio de Janeiro, é a que vai receber o maior valor de compensação: R$ 257 milhões.
Reservatórios baixos
Quando os reservatórios das usinas hidrelétricas estão baixos e há previsão de que as chuvas não serão suficientes para enchê-los de maneira adequada, o governo autoriza o funcionamento das termelétricas com o objetivo de poupar água e garantir que não haja risco de abastecimento de energia durante o próximo período seco.
Entretanto, a energia produzida pelas térmicas é mais cara. E quem arca com esse custo adicional, num primeiro momento, são as distribuidoras. Elas só são compensadas quando ocorre a revisão anual da tarifa, feita pela Aneel, e então esse custo é repassado à conta de luz dos consumidores.
Desde outubro, o governo vem autorizando o funcionamento de todas as termelétricas do país - no final de 2012, os reservatórios de hidrelétricas atingiram o menor nível dos últimos dez anos.
As distribuidoras alegam que o despacho das térmicas elevou seus custos em quase R$ 1 bilhão por mês. Segundo as empresas, esse esforço provocou o comprometimento de seus recursos e, por conta disso, enfrentam dificuldade para cumprir seus compromissos financeiros.
A ajuda do governo às distribuidoras evita aumento da tarifa de energia dos consumidores nos próximos meses. Com isso, o governo impede que o despacho de térmicas acabe por reduzir o impacto da sua decisão de baratear a conta de luz. O valor tirado da CDE para ajudar as concessionárias, porém, terá que ser pago pelos consumidores, de maneira parcelada, entre 2014 e 2018.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o repasse de R$ 2 bilhões às distribuidoras de energia elétrica para compensá-las pelo custo adicional com a operação de usinas termelétricas em 2013. O despacho autorizando o pagamento foi publicado na edição desta quinta-feira (2) do "Diário Oficial da União".


Esse valor é parte do socorro financeiro às 63 distribuidoras do país e que foi oficializado pelo governo em março. As concessionárias reclamavam de dificuldades de caixa por conta do aumento dos custos provocado pelo funcionamento das térmicas.


De acordo com o despacho da Aneel, os R$ 2 bilhões devem ser repassados até 6 de maio às distribuidoras e se referem a gastos adicionais dessas empresas nos meses de janeiro, fevereiro e março. O dinheiro vai sair da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), um fundo que financia programas do governo federal no setor elétrico.


A Light, distribuidora que atende cidades no estado do Rio de Janeiro, é a que vai receber o maior valor de compensação: R$ 257 milhões.



Reservatórios baixos


Quando os reservatórios das usinas hidrelétricas estão baixos e há previsão de que as chuvas não serão suficientes para enchê-los de maneira adequada, o governo autoriza o funcionamento das termelétricas com o objetivo de poupar água e garantir que não haja risco de abastecimento de energia durante o próximo período seco.


Entretanto, a energia produzida pelas térmicas é mais cara. E quem arca com esse custo adicional, num primeiro momento, são as distribuidoras. Elas só são compensadas quando ocorre a revisão anual da tarifa, feita pela Aneel, e então esse custo é repassado à conta de luz dos consumidores.


Desde outubro, o governo vem autorizando o funcionamento de todas as termelétricas do país - no final de 2012, os reservatórios de hidrelétricas atingiram o menor nível dos últimos dez anos.


As distribuidoras alegam que o despacho das térmicas elevou seus custos em quase R$ 1 bilhão por mês. Segundo as empresas, esse esforço provocou o comprometimento de seus recursos e, por conta disso, enfrentam dificuldade para cumprir seus compromissos financeiros.


A ajuda do governo às distribuidoras evita aumento da tarifa de energia dos consumidores nos próximos meses. Com isso, o governo impede que o despacho de térmicas acabe por reduzir o impacto da sua decisão de baratear a conta de luz. O valor tirado da CDE para ajudar as concessionárias, porém, terá que ser pago pelos consumidores, de maneira parcelada, entre 2014 e 2018.

 

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