Redação/Assessoria
Muitas das plataformas fixas de petróleo no Brasil e no mundo estão atingindo o limite de sua vida útil de projeto. A perspectiva da Petrobras é de que, até 2020, sejam desativadas de 15 a 20 de suas plataformas no Brasil, incluindo seus sistemas submarinos correspondentes e, ao todo no País, 79 plataformas já se encontram em estágios iniciais de descomissionamento. Na avaliação da Ramboll, empresa multinacional de consultoria, engenharia e design, que desenvolveu inúmeros projetos internacionais no setor de petróleo e gás e inclusive um guia de descomissionamento para o governo inglês o descomissionamento de plataformas requer uma análise prévia de risco, para que a decisão a ser tomada seja a mais adequada e segura sob o aspecto ambiental.
“Muitas plataformas ainda são economicamente viáveis, o que tem motivado as empresas a buscar metodologias capazes de estender sua utilização por um maior período de tempo”, afirma Eugenio Singer, diretor geral da Ramboll no Brasil.
Levando em consideração que a vida útil média dos projetos de extração de petróleo offshore é de 20 a 25 anos, e que, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), mais da metade dos projetos já ultrapassavam 25 anos de operação em 2016, o descomissionamento deve estar na pauta das prioridades da Petrobras.
Especialista nesse setor, a Ramboll é pioneira na utilização da metodologia de Análise de Benefício Líquido Ambiental (NEBA - Net Environmental Benefit Analysis) para auxiliar no descomissionamento de plataformas de petróleo em todo o mundo.
Seu pioneirismo e excelência foram chave para o sucesso no setor, recebendo em 2016 o prêmio Ends Enviromental Impact como “Produto do Ano”, por sua eficácia na análise de riscos de impactos ambientais em projetos de descomissionamento de plataformas offshore. Este prêmio é promovido pela Ends Europe, editora dos relatórios Ends, que acompanha de perto os projetos de gestão ambiental realizados na Europa.
A metodologia NEBA age como uma forma de medir a perda de serviços ecossistêmicos não contabilizados em processos convencionais de avaliação comparativa. Isso ajuda a identificar o equilíbrio apropriado entre riscos e benefícios plausíveis e as compensações ambientais, sociais e econômicas associadas entre as alternativas concorrentes. Em termos mais simples, a NEBA pode ser usada para determinar, para cada alternativa considerada, se os impactos prejudiciais de uma ação superam os benefícios finais.
Nas aplicações offshore de descomissionamento, a metodologia reduz os custos totais, aumenta os benefícios socioambientais, otimiza o projeto, além de facilitar a análise ao fazer a correlação entre métricas monetárias e não monetárias, servindo também como base para avaliação comparativa de opções de engenharia.
“O primeiro passo para um bom descomissionemanto é formular e implementar uma estratégia de planejamento de ativos. Assim como as empresas planejam estratégicamente seu futuro, ela deve planejar o fim de vida da instalação e fazer os preparativos adequados para a execução do projeto de descomissionamento”, observa o especialista da Ramboll. O planejamento estratégico começa pela realização de um estudo de extensão de vida útil, caso o objetivo seja o de prolongar a vida rentável da instalação de petróleo e gás pelo maior tempo possível”, acrescenta.
Já se o objetivo não for prolongar a vida útil da plataforma ou se esta não se mostrar lucrativa com a extensão de sua operação, é preciso fazer uma avaliação de custos de descomissionamento de NEBA. “Ambos os estudos são essenciais para definir o programa econômico seguro para o meio ambiente para se desativar a plataforma e devolver o ambiente marinho à sua condição adequada”, ressalta Eugenio Singer.
A aplicação da NEBA em projetos de descomissionamento de plataformas offshore comprova os benefícios das análises de risco aplicadas à gestão ambiental na desativação de estruturas e na preparação e atendimento às emergências como, por exemplo, possíveis derramamentos de óleo.
O alcance global da Ramboll permite identificar abordagens alternativas e inovadoras que podem ser aplicadas nas plataformas nacionais e o foco está na tomada de decisão ambiental, construída sobre um nível robusto de evidência científica com precisão suficiente para ser passível de defesa junto aos órgãos reguladores e acionistas.
A metodologia NEBA está sendo usada neste momento em um grande número de projetos complexos para avaliação de riscos de descomissionamento offshore e a Ramboll é precursora em sua utilização para mensurar as perdas e riscos dos serviços ecossistêmicos, o que não era possível com o uso dos processos convencionais.
Sobre a Ramboll A Ramboll é uma empresa multinacional de consultoria, engenharia e projetos, com atividade multidisciplinar, que conta com 300 escritórios instalados em mais de 35 países em todos continentes e cujo time soma 15.000 colaboradores, entre engenheiros, projetistas e consultores, comprometidos com a criação de soluções sustentáveis e de longo prazo para os seus clientes e a sociedade. Recentemente, a empresa foi classificada entre as três principais empresas mundiais de consultoria em serviços ambientais, segundo pesquisa global do instituto independente de pesquisa Verdantix.
No Brasil possui escritórios no Rio de Janeiro, São Paulo, Valinhos, Belo Horizonte e Salvador e abrirá novos escritórios em Mariana (MG) e Vitória (ES). Com mais de 100 especialistas dedicados aos diversos segmentos da empresa, a Ramboll atua nos mercados de Petróleo & Gás, Meio Ambiente, Saúde e Segurança, Água, Energia, Transporte e Planejamento Urbano. Em 2017, foi eleita a melhor consultoria brasileira em meio ambiente e Expert de avaliação de passivo ambiental.
Caso queria conhecer mais sobre a Ramboll, entre no site: www.ramboll.com
Fale Conosco
21