A dificuldade de transporte é um fator que impede a expansão da produção no país.
Folha de S. Paulo
A decisão de importar o GNL (Gás Natural Liquefeito) para abastecer as térmicas no Brasil foi tomada após a Petrobras assinar, em 2007, um termo com a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) se comprometendo com o abastecimento das usinas.
À época, havia deficit no fornecimento do produto. O gás produzido pela Petrobras e o importado da Bolívia eram insuficientes para atender indústrias, térmicas e veículos movidos a GNV (Gás Natural Veicular).
O gás produzido no Brasil é predominantemente associado ao petróleo, cuja extração vem crescendo lentamente nos últimos anos. Já a demanda por gás tem disparado ano a ano.
Na semana passada, a presidente da Petrobras, Graça Foster, disse que "até 2020 não haverá aumento relevante de gás do pré-sal".
A dificuldade de transporte é outro fator que impede a expansão da produção de gás natural no país. Não é possível estocar o produto, a menos que sejam usadas cavernas subterrâneas, o que elevaria os custos de produção.
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