Energia Solar

Acordo com a Alemanha facilita acesso a financiamento e know how

Conferência Internacional começa hoje.

Redação
20/09/2012 13:07
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A sustentabilidade econômica dos projetos de energia solar fotovoltaica é muito ligada também ao financiamento das instalações e equipamentos. Uma das alternativas são as linhas oferecidas pelo banco de fomento alemão Kfw, que também disponibiliza acesso às experiências de seu país de origem. “Alemanha e Brasil são importantes parceiros na econômica global e tem objetivos oficiais, estipulados em acordos internacionais e bilaterais (Acordo sobre cooperação no combate à mudança do Clima de 2009, Acordo Brasil - Alemanha sobre cooperação no setor de energia de 2010). O Brasil tem muito experiência com energia hidrelétrica, Alemanha pode trazer know-how nos setores de energia eólica, solar e biogás. O objetivo da cooperação financeira é promover o intercambio de tecnologias e experiências nestes setores, desenvolver os respectivos mercados e apoiar o Brasil para que estas fontes de energia ganhem u ma relevância maior na matriz energética ”, afirma Christiane Kunze, consultora do Kfw no Brasil e uma das palestrantes da Conferência Internacional “O Futuro Solar: Brasil”, que ocorre dia 20 de setembro, em São Paulo.
 
 
Atualmente, o KfW tem um portfólio no Brasil no setor de energias renováveis de 230 milhões de Euros. Até o fim do ano que vem, esse portfólio deve atingir um volume de 600 milhões de Euros. “Estamos em plena fase de expansão das atividades. Até agora estamos financiando pequenas centrais hidrelétricas, usinas eólicas e energia solar fotovoltaica. No futuro próximo, o Banco vai financiar principalmente usinas eólicas, energia solar fotovoltaica, energia solar térmica (CSP), eficiência energética e geração de energia através da fonte biogás”, ressalta Christiane. Os financiamentos do KfW são destinados a instituições governamentais ou empresas públicas, mas podem ser acessados também por empresas privadas por meio do refinanciamento do BNDES. Os financiamentos tem amortização de até 15 anos, com até 3 anos de carência incluídos. As taxas de juros (variáveis conforme o projeto e do tomador do crédito) são atrativas devido ao subsídio do governo alemão. 
 
 
Além das linhas de financiamento, a cooperação financeira e técnica alemã, através da agência da cooperação técnica, GIZ, organiza visitas técnicas para a Alemanha, para empreendedores brasileiros e empresas públicas conhecerem as tecnologias alemãs no setor de energia solar, biogás e outros e para estabelecer parcerias. Fruto destas viagens já são os projetos: Mineirão Solar, Pituaçu Solar e 1MW Solar da Eletrosul. O KfW financia ainda estudos de viabilidade (como o Maracanã Solar e outros estádios). “O Banco poderá financiar estudos para aeroportos solares, se houver investidores interessados em realizar os investimentos. O financiamento poderá ser através de uma linha de crédito para energia solar BNDES/KfW”, afirma Christiane.
 
 
Sobre o mercado de energia solar fotovoltaica, a consultora afirma que “o Brasil tem ótimas condições para energia solar (radiação muito alta), assim, pode se desenvolver um mercado natural (sem subsídios), o que pode ser mais sustentável e promissor do que um mercado artificial. O governo poderá ajudar com a regulação adequada, resolvendo questões fiscais e promovendo um leilão de energia exclusivamente dedicado à energia solar”.
 
 
SERVIÇO
O Futuro Solar Brasil: 2012
QUANDO: 20 de setembro de 2012
ONDE: São Paulo Capital
LOCAL: Bourbon Convention Center Ibirapuera
ENDEREÇO: Avenida Ibirapuera, 2907 – Moema
PROGRAMAÇÃO, INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES: www.ofuturosolar.com.br

A sustentabilidade econômica dos projetos de energia solar fotovoltaica é muito ligada também ao financiamento das instalações e equipamentos. Uma das alternativas são as linhas oferecidas pelo banco de fomento alemão Kfw, que também disponibiliza acesso às experiências de seu país de origem. “Alemanha e Brasil são importantes parceiros na econômica global e tem objetivos oficiais, estipulados em acordos internacionais e bilaterais (Acordo sobre cooperação no combate à mudança do Clima de 2009, Acordo Brasil - Alemanha sobre cooperação no setor de energia de 2010). O Brasil tem muito experiência com energia hidrelétrica, Alemanha pode trazer know-how nos setores de energia eólica, solar e biogás. O objetivo da cooperação financeira é promover o intercambio de tecnologias e experiências nestes setores, desenvolver os respectivos mercados e apoiar o Brasil para que estas fontes de energia ganhem u ma relevância maior na matriz energética ”, afirma Christiane Kunze, consultora do Kfw no Brasil e uma das palestrantes da Conferência Internacional “O Futuro Solar: Brasil”, que ocorre dia 20 de setembro, em São Paulo.  


Atualmente, o KfW tem um portfólio no Brasil no setor de energias renováveis de 230 milhões de Euros. Até o fim do ano que vem, esse portfólio deve atingir um volume de 600 milhões de Euros. “Estamos em plena fase de expansão das atividades. Até agora estamos financiando pequenas centrais hidrelétricas, usinas eólicas e energia solar fotovoltaica. No futuro próximo, o Banco vai financiar principalmente usinas eólicas, energia solar fotovoltaica, energia solar térmica (CSP), eficiência energética e geração de energia através da fonte biogás”, ressalta Christiane. Os financiamentos do KfW são destinados a instituições governamentais ou empresas públicas, mas podem ser acessados também por empresas privadas por meio do refinanciamento do BNDES. Os financiamentos tem amortização de até 15 anos, com até 3 anos de carência incluídos. As taxas de juros (variáveis conforme o projeto e do tomador do crédito) são atrativas devido ao subsídio do governo alemão.  

 
Além das linhas de financiamento, a cooperação financeira e técnica alemã, através da agência da cooperação técnica, GIZ, organiza visitas técnicas para a Alemanha, para empreendedores brasileiros e empresas públicas conhecerem as tecnologias alemãs no setor de energia solar, biogás e outros e para estabelecer parcerias. Fruto destas viagens já são os projetos: Mineirão Solar, Pituaçu Solar e 1MW Solar da Eletrosul. O KfW financia ainda estudos de viabilidade (como o Maracanã Solar e outros estádios). “O Banco poderá financiar estudos para aeroportos solares, se houver investidores interessados em realizar os investimentos. O financiamento poderá ser através de uma linha de crédito para energia solar BNDES/KfW”, afirma Christiane.  Sobre o mercado de energia solar fotovoltaica, a consultora afirma que “o Brasil tem ótimas condições para energia solar (radiação muito alta), assim, pode se desenvolver um mercado natural (sem subsídios), o que pode ser mais sustentável e promissor do que um mercado artificial. O governo poderá ajudar com a regulação adequada, resolvendo questões fiscais e promovendo um leilão de energia exclusivamente dedicado à energia solar”.  


SERVIÇO

Futuro Solar Brasil: 2012

QUANDO: 20 de setembro de 2012

ONDE: São Paulo Capital

LOCAL: Bourbon Convention Center Ibirapuera

ENDEREÇO: Avenida Ibirapuera, 2907 – Moema

PROGRAMAÇÃO, INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES: www.ofuturosolar.com.br

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