Indústria Naval

Wilson, Sons vai concluir as obras do estaleiro do Guarujá em julho

As instalações incluem um dique seco com 135 metros de comprimento por 26 de largura. A comapnhia, operadora integrada de logística, vai entrar na construção de embarcações de maior porte, que serão utilizados no apoio &agra

Valor Econômico
17/05/2012 07:06
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A Wilson, Sons, operadora integrada de logística, vai entrar na construção de embarcações de maior porte. São barcos de apoio à indústria de petróleo como um ROVSV de US$ 80 milhões, equipado com robô submarino, que começará a ser construído para um armador holandês no fim do ano nas novas instalações do estaleiro da empresa no Guarujá (SP). Essas instalações incluem um dique seco com 135 metros de comprimento por 26 de largura que ficará pronto em julho. No total, a Wilson, Sons investiu R$ 95 milhões para aumentar a capacidade do estaleiro.

O montante faz parte de um investimento de mais de US$ 500 milhões que a empresa começou a desembolsar em 2011 e que vai continuar em 2012. Desse total, US$ 262 milhões foram investidos no ano passado. E cerca de US$ 250 milhões devem ser investidos este ano. Os recursos estão sendo aplicados na ampliação dos terminais portuários da companhia, sobretudo no terminal de contêineres de Salvador (BA); na construção de navios de apoio offshore para a indústria de petróleo, em rebocadores portuários e na área de estaleiros.

"A capacidade do estaleiro do Guarujá vai dobrar", disse Cezar Baião, presidente das operações da Wilson, Sons no Brasil. Antes da expansão, o estaleiro do Guarujá, equipado com carreira para construção de embarcações, tinha capacidade de entregar, em média, quatro rebocadores portuários e dois navios de apoio offshore do tipo PSVs por ano.

Com o dique, além de dobrar a capacidade e poder construir barcos maiores, a empresa estará apta a fazer docagem e manutenção da frota de barcos PSV da Wilson, Sons Utratug Offshore (WSUT), sociedade com o grupo chileno Ultramar. A WSUT deve terminar 2012 com frota de 14 barcos próprios, número que até 2015 chegará a 24 embarcações.

O dique seco do Guarujá será entregue com atraso de cerca de quatro meses em relação à previsão inicial, uma vez que as obras chegaram a ser interrompidas por decisão da justiça em uma discussão envolvendo o licenciamento ambiental. Em agosto de 2011, a Wilson, Sons divulgou comunicado ao mercado sobre a homologação de um acordo com o Ministério Público do Estado de São Paulo que revogou a decisão liminar que havia determinado a suspensão das obras no estaleiro do Guarujá. Pelo acordo, a empresa se comprometeu a investir R$ 5 milhões até 2014 em projetos socioambientais na área de influência do estaleiro.

Baião afirmou ainda que a empresa continua a acreditar na construção de um outro estaleiro em Rio Grande (RS) com dimensões ainda maiores do que o do Guarujá e investimentos que já foram estimados em US$ 140 milhões. Outra expectativa da Wilson, Sons é participar de licitação para a concessão de um segundo terminal de contêineres em Suape, Pernambuco.

Baião também comentou o resultado da empresa no primeiro trimestre, quando o lucro ficou em US$ 6,5 milhões, com queda de 67% sobre igual período de 2011. O resultado foi motivado por fatores não operacionais, entre os quais a provisão para um programa de opção de ações válido para um grupo de cerca de 40 gestores da empresa.
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