Empresas

Wilson Sons mira em porto seco

Empresa instalará EADI em Suape.

Valor Econômico
27/02/2014 17:11
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A Wilson Sons Logística tem planos de crescer na área de portos secos, armazéns alfandegados para atender empresas do comércio exterior. A companhia, controlada pelo grupo Wilson Sons, ganhou licitação para instalar uma Estação Aduaneira de Interior (EADI) na região do Complexo Industrial Portuário de Suape, em Pernambuco. "Se houver outras licitações [de EADIs], vamos participar", disse Sérgio Fisher, vice-presidente de terminais e logística do grupo.
A empresa prevê colocar a EADI de Suape em operação em meados do ano. O objetivo desse novo porto seco será oferecer uma solução logística completa para toda a cadeia do comércio exterior, afirmou Thomas Rittscher III, diretor-executivo da Wilson Sons Logística. A empresa já tinha no local um centro logístico para distribuição de produtos no Nordeste. O terminal foi arrendado pela Wilson Sons por 25 anos de uma terceira empresa que investiu nas obras civis.
No ano passado, a Wilson Sons decidiu utilizar esse centro logístico para disputar a licitação aberta pela Secretaria da Receita Federal para implantar uma EADI na região de Suape. Ao ganhar a concorrência, a Wilson Sons passou a fazer adequações em parte do terminal para permitir o alfandegamento das instalações pela Receita Federal. No total, a Wilson Sons vai investir R$ 11 milhões na instalação da EADI. O terminal está situado na vizinhança do porto de Suape e a cerca de 40 quilômetros do Recife. O contrato de permissão entre a Wilson Sons e Receita Federal foi assinado em 13 de novembro de 2013 e, a partir dessa data, a empresa tem prazo de até 18 meses para fazer as adaptações e submeter a área à aprovação da Receita Federal. Mas o plano, segundo Fisher, é começar as operações em maio ou junho deste ano.
A EADI Suape terá área de 78 mil metros quadrados, sendo cerca de 12 mil metros quadrados de armazém coberto. A EADI vai operar integrada ao centro logístico, armazém com 8 mil metros quadrados de área coberta, situado no mesmo complexo. O centro será usado na distribuição de produtos no mercado doméstico.
O porto seco vai atender não só a corrente de comércio exterior, mas também toda a cadeia de suprimentos na região de Suape, incluindo os setores farmacêutico, automotivo, de bebidas e químico. A EADI Suape terá capacidade de movimentar 29 mil TEUs (contêiner equivalente a 20 pés) por ano.
A Wilson Sons Logística tem outra EADI em Santo André (SP), com 34 mil metros quadrados de armazéns cobertos, e um centro logístico em Itapevi (SP). A EADI Santo André responde por uma parcela ainda pequena da receita líquida do grupo Wilson Sons, de 2,4%. Mas esse percentual poderá crescer à medida em que o grupo investir mais em portos secos.
Rittscher disse que áreas alfandegadas têm regimes que permitem facilidades aos importadores. A EADI funciona como entreposto aduaneiro. O importador pode nacionalizar a mercadoria à medida que precisa. O executivo afirmou que a estratégia da Wilson Sons tem sido buscar maiores sinergias entre os diferentes negócios logísticos. O grupo possui terminais de contêineres nos portos de Salvador (BA) e Rio Grande (RS).
Fisher acrescentou que o grupo também tem interesse nas licitações portuárias previstas para serem lançadas pelo governo a partir deste ano. Há previsão de que, depois dos primeiros lotes, seja lançado outro bloco de áreas portuárias que incluirá um segundo terminal de contêineres em Suape.
Esse é um ativo que interessa à Wilson Sons, inclusive pela possibilidade de vir a integrar as operações desse futuro terminal portuário com a EADI Suape recém ganha pelo grupo.

A Wilson Sons Logística tem planos de crescer na área de portos secos, armazéns alfandegados para atender empresas do comércio exterior. A companhia, controlada pelo grupo Wilson Sons, ganhou licitação para instalar uma Estação Aduaneira de Interior (EADI) na região do Complexo Industrial Portuário de Suape, em Pernambuco. "Se houver outras licitações [de EADIs], vamos participar", disse Sérgio Fisher, vice-presidente de terminais e logística do grupo.

A empresa prevê colocar a EADI de Suape em operação em meados do ano. O objetivo desse novo porto seco será oferecer uma solução logística completa para toda a cadeia do comércio exterior, afirmou Thomas Rittscher III, diretor-executivo da Wilson Sons Logística. A empresa já tinha no local um centro logístico para distribuição de produtos no Nordeste. O terminal foi arrendado pela Wilson Sons por 25 anos de uma terceira empresa que investiu nas obras civis.

No ano passado, a Wilson Sons decidiu utilizar esse centro logístico para disputar a licitação aberta pela Secretaria da Receita Federal para implantar uma EADI na região de Suape. Ao ganhar a concorrência, a Wilson Sons passou a fazer adequações em parte do terminal para permitir o alfandegamento das instalações pela Receita Federal. No total, a Wilson Sons vai investir R$ 11 milhões na instalação da EADI. O terminal está situado na vizinhança do porto de Suape e a cerca de 40 quilômetros do Recife. O contrato de permissão entre a Wilson Sons e Receita Federal foi assinado em 13 de novembro de 2013 e, a partir dessa data, a empresa tem prazo de até 18 meses para fazer as adaptações e submeter a área à aprovação da Receita Federal. Mas o plano, segundo Fisher, é começar as operações em maio ou junho deste ano.

A EADI Suape terá área de 78 mil metros quadrados, sendo cerca de 12 mil metros quadrados de armazém coberto. A EADI vai operar integrada ao centro logístico, armazém com 8 mil metros quadrados de área coberta, situado no mesmo complexo. O centro será usado na distribuição de produtos no mercado doméstico.

O porto seco vai atender não só a corrente de comércio exterior, mas também toda a cadeia de suprimentos na região de Suape, incluindo os setores farmacêutico, automotivo, de bebidas e químico. A EADI Suape terá capacidade de movimentar 29 mil TEUs (contêiner equivalente a 20 pés) por ano.

A Wilson Sons Logística tem outra EADI em Santo André (SP), com 34 mil metros quadrados de armazéns cobertos, e um centro logístico em Itapevi (SP). A EADI Santo André responde por uma parcela ainda pequena da receita líquida do grupo Wilson Sons, de 2,4%. Mas esse percentual poderá crescer à medida em que o grupo investir mais em portos secos.

Rittscher disse que áreas alfandegadas têm regimes que permitem facilidades aos importadores. A EADI funciona como entreposto aduaneiro. O importador pode nacionalizar a mercadoria à medida que precisa. O executivo afirmou que a estratégia da Wilson Sons tem sido buscar maiores sinergias entre os diferentes negócios logísticos. O grupo possui terminais de contêineres nos portos de Salvador (BA) e Rio Grande (RS).

Fisher acrescentou que o grupo também tem interesse nas licitações portuárias previstas para serem lançadas pelo governo a partir deste ano. Há previsão de que, depois dos primeiros lotes, seja lançado outro bloco de áreas portuárias que incluirá um segundo terminal de contêineres em Suape.

Esse é um ativo que interessa à Wilson Sons, inclusive pela possibilidade de vir a integrar as operações desse futuro terminal portuário com a EADI Suape recém ganha pelo grupo.

 

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