Redação TN Petróleo/Assessoria Firjan
Novecentos é o número de oportunidades de empregos nos mercados de petróleo, gás e naval no estado do Rio, mapeadas entre janeiro e maio deste ano, dos quais 40% são de nível superior completo e 23% de nível técnico e ensino médio, incluindo estágios. A informação é de Fernando Ruschel Montera, coordenador de Relacionamento de Petróleo, Gás e Naval na Firjan, que moderou a Websérie Óleo, Gás e Naval da Firjan: Cenário de empregos no O&G, realizada em 06/07.
“Existe uma retomada, um crescimento maior pela busca de profissionais técnicos. O aumento observado foi de 200%”, destacou Montera. Em relação à formação técnica necessária, segundo ele, 50% das vagas demandadas pelos principais mercados do estado do Rio podem ser atendidas por curso da Firjan SENAI. E os quatro mais procurados são mecânica, automação industrial, eletrotécnica e segurança do trabalho, áreas transversais às atividades de petróleo, gás e naval.
Seguindo nessa direção, a Firjan SENAI tem investido na matriz tecnológica de cursos e na inovação para a formação profissional, com novas competências, reforça Carlos Magno, gerente geral de Relacionamento Negócios na Firjan SENAI. São 2.500 vagas de cursos técnicos no SENAI para o segundo semestre deste ano, com a reabertura de aulas presenciais.
Além dessas, há mais duas mil vagas em programas de Aprendizagem, explica Magno, acrescentando que a instituição também lançou o reforço da matemática. “Montamos 2.500 vagas gratuitas para o reforço do ensino, sob forma de gameficação”, contou.
Ao comentar sobre o perfil exigido pelo mercado, Myriam Marques, gerente geral de Gestão de Pessoas e Cultura Organizacional na Firjan SENAI, enumerou algumas habilidades importantes: pensamento analítico e de inovação, resolução de problemas complexos e pensamento crítico. “O jovem que faz o curso técnico tem o diferencial competitivo porque exercita todas as suas habilidades”, pontuou.
Cenário para benefícios corporativos
A edição da websérie também apresentou o cenário e perspectivas para benefícios corporativos, analisados pela pesquisa da Mercer Marsh Benefícios. “Um percentual de 88% das 24 empresas do mercado de óleo e gás mudaram o pacote de benefícios, influenciadas pela Covid-19, para saúde e satisfação dos colaboradores e contenção de custos”, relatou Mariana Dias Lucon, diretora de Produtos, Consultoria & Comunicação na Mercer Marsh.
Já Rosimeire Muricy, superintendente de Consultoria da empresa, discutiu sobre a tendência no desenho de compartilhamento de custos de assistência médica e o que as companhias pensam para os próximos meses. “No óleo e gás, as empresas estão retirando a contribuição fixa, e as que permanecem, dão maior subsídio, diferentemente do mercado como um todo”, observou.
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