A UTE GNA II será a maior e mais eficiente usina a gás natural do país, com capacidade para produzir energia segura para cerca de 8 milhões de residências.
Redação TN Petróleo/AssessoriaA UTE GNA II Geração de Energia S.A., usina termelétrica movida a gás natural controlada pelas empresas bp, Siemens Energy e SPIC Brasil, o informa que, em 27/12, recebeu o primeiro desembolso concedido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no valor de R$ 2,4 bilhões. O montante faz parte do contrato de financiamento assinado com o BNDES em 2021, no valor total de cerca de R$ 4 bilhões.
Os recursos serão utilizados para financiar o andamento das obras do empreendimento, localizado no Porto do Açu e com previsão de início de operação comercial em janeiro de 2025. Com 1.673 MW de capacidade instalada, o suficiente para abastecer cerca de 8 milhões de residências, a UTE GNA II, sozinha, equivale a 10% de toda a capacidade da geração a gás natural disponível hoje no Sistema Interligado Nacional (SIN).
"A GNA II será a maior mais eficiente usina a gás do país, um empreendimento estruturante que vai gerar milhares de empregos e trará mais segurança e resiliência ao Sistema. Sem dúvidas, a nossa estrutura acionária robusta, somada à já comprovada capacidade de execução de grandes projetos do time GNA, sem deixar de lado o compromisso com o desenvolvimento sustentável, foram fatores determinantes para a obtenção destes recursos. Agradeço novamente a confiança e todo o esforço do time do BNDES, por entender a importância da GNA II como um vetor de crescimento do mercado de gás e energia para o país", comentou Bernardo Perseke (foto), CEO da GNA.
"Os 2 projetos apoiados pelo BNDES (as UTEs GNA I e GNA II) são investimentos-âncora que possibilitarão a transformação do Porto do Açu num hub de gás, capaz de atrair novos investimentos em diversos outros segmentos que utilizam gás ou algum subproduto, como insumo energético. Nesse sentido, estão plenamente alinhados com a missão do Banco em prover financiamento para projetos estruturantes e com grande impacto para a sociedade como um todo", explicou a diretora de crédito a infraestrutura do BNDES, Solange Vieira. "Essa 1ª liberação representa assim a materialização desse trabalho que agora seguirá com o andamento das obras e novas liberações até a entrada em operação comercial da usina", complementou a executiva.
"Estamos extremamente satisfeitos por contar novamente com a parceria do BNDES. Além de representar mais uma demonstração de confiança da instituição em nosso projeto, a disponibilização dos recursos viabiliza um investimento muito significativo para o Brasil e para o Estado do Rio, que marca a retomada das atividades econômicas pós-covid", afirma Gustavo Zeno, Diretor Financeiro da GNA.
A implantação do projeto envolve investimentos totais na ordem de R$ 7 bilhões, em uma usina termelétrica em ciclo combinado de 1.673 MW, composta por três turbinas a gás e uma a vapor, uma subestação e uma linha de transmissão de 500 kV, para escoar a energia ao SIN.
Ao longo do período de obras, estão previstas a geração de cerca de 10 mil empregos, sendo a maioria mão de obra local. Para capacitar a população, a companhia lançou a segunda edição de seu Programa de Qualificação Profissional gratuito. Dentre as 450 vagas oferecidas, 41% foram preenchidas por mulheres, reforçando o apoio da companhia à equidade de gênero no setor. A segurança também é uma prioridade. Com cerca de 1.500 trabalhadores nas obras, a GNA II contabiliza dois milhões de horas trabalhadas sem acidentes com afastamento.
Eficiência energética e respeito ao meio ambiente
Graças à operação em ciclo combinando e o investimento em turbinas de alta eficiência, mais de 1/3 da energia, ou cerca de 572 MW, serão gerados sem consumo adicional de gás, por meio da turbina a vapor. Além disso, a usina contará com uma unidade de dessalinização, que possibilitará que a operação da planta se baseie na utilização de água do mar, contribuindo para a proteção dos recursos hídricos.
Vale destacar ainda que o gás natural, considerado o combustível da transição energética para uma economia de baixo carbono, é um recurso que garante a expansão segura das energias renováveis e o equilíbrio da matriz energética brasileira.
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