Desde 2012, os empreendimentos fotovoltaicos geraram mais de 120 mil empregos acumulados e equivalem hoje a 2,2% da matriz elétrica no País
Redação TN Petróleo/AssessoriaO Brasil acaba de ultrapassar a marca histórica de 4 gigawatts (GW) de potência operacional da fonte solar fotovoltaica em usinas de grande porte. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), os empreendimentos fotovoltaicos equivalem a 2,2% da matriz elétrica do País. Desde 2012, o segmento já trouxe mais de R$ 21,3 bilhões em novos investimentos e mais de 120 mil empregos acumulados, além de proporcionar uma arrecadação de R$ 6,3 bilhões aos cofres públicos.
Para o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia (foto), o avanço da energia solar no País, sobretudo das grandes usinas conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN), é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil. A fonte ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do País, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco de ainda mais aumentos na conta de luz da população.
“As usinas solares de grande porte geram eletricidade a preços até dez vezes menores do que as termelétricas fósseis emergenciais ou a energia elétrica importada de países vizinhos atualmente, duas das principais responsáveis pelo aumento tarifário sobre os consumidores”, comenta.
“Graças à versatilidade e agilidade da tecnologia solar, são menos de 18 meses desde o leilão até o início da geração de energia elétrica. Assim, a solar é reconhecidamente campeã na rapidez de novas usinas de geração”, acrescenta Sauaia.
Atualmente, as usinas solares de grande porte são a sexta maior fonte de geração do Brasil, com empreendimentos em operação em nove estados brasileiros, nas regiões Nordeste (Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte), Sudeste (Minas Gerais e São Paulo) e Centro-Oeste (Tocantins).
Para o vice-presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Márcio Trannin, além de competitiva e acessível, a energia solar é rápida de instalar e ajuda a aliviar o bolso dos consumidores. “Energia elétrica competitiva e limpa é fundamental para o País recuperar a sua economia e conseguir crescer. A fonte solar é parte desta solução e um verdadeiro motor de geração de oportunidades, novos empregos e renda aos cidadãos”, conclui Trannin.
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