Biocombustíveis

Unica apoia iniciativa da GraalBio para etanol de segunda geração

Valor Online
18/10/2011 11:43
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A União da Indústria da Cana-de-açúcar (Unica) está confiante que a produção de etanol de segunda geração poderá complementar a oferta do combustível no Brasil. Na quinta-feira passada, o grupo químico italiano Mossi & Guisolfi (M&G) anunciou a tecnologia Proesa, desenvolvida por sua subsidiária Chemtex,  que produz o biocombustível a partir da biomassa, com custos competitivos.

No Brasil, essa tecnologia será colocada em prática pela GraalBio, do grupo Graal. Na semana passada, os dois grupos assinaram um protocolo de intenções para que a companhia nacional passe a produzir o etanol de segunda geração no Brasil em escala industrial a partir de 2013.

Ao Valor, Antonio de Padua Rodrigues, diretor-técnico da Unica, afirmou que a produção de etanol de segunda geração poderá complementar a oferta convencional do etanol. “Hoje a produção de etanol por hectare está em 7 mil litros. Os projetos de segunda geração podem chegar a 12 mil por hectare”, disse.

Segundo Rodrigues, as usinas sucroalcooleiras convencionais podem melhorar a eficiência industrial e as novas variedades de cana podem ser mais produtivas. No entanto, a segunda geração do combustível pode trazer ganhos ao país.

O Brasil perdeu a liderança na produção de álcool para os Estados Unidos. Há vários projetos nos EUA para a produção de etanol de segunda geração, mas nenhum ainda em escala comercial.

O grupo italiano M&G, um dos maiores produtores de PET do mundo, também está pesquisando tecnologia para a produção de PET renovável.
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