Redação TN Petróleo/Assessoria
O Consórcio Gás Sul, formado pelas empresas Tenenge e OEC, concluiu, no último dia 24 de março, o maior Horizontal Directional Drilling (HDD) marítimo – ou perfuração horizontal direcional, em português – da América do Sul, na Baía de Babitonga, em Santa Catarina.
A operação, também chamada de shore approach, teve início no dia 17 de março, quando uma coluna de dutos de 20 polegadas e comprimento de aproximadamente 1.667 metros foi movida a partir da cidade de Itapoá e lançada ao mar com auxílio de flutuantes e arrastada por rebocadores até a posição final para o “pullback”. Para garantir a segurança da atividade, o canal de navegação foi interrompido e toda a operação ocorreu dentro do planejado.
A operação de pullback (puxe da coluna de dutos do mar para terra) foi concluída com sucesso no início da noite do dia 24 de março, quando a coluna de dutos retornou à terra através da perfuração submarina deixada pela atividade do HDD, o maior já executado no Brasil. A operação final contou com a participação de 156 pessoas, balsas e barcos de apoio e levou um total de 76 horas.
Esse marco é extremamente importante para a conclusão das obras do Terminal Gás Sul, já que se tratava de uma atividade que fazia parte do caminho crítico da obra. De acordo com Marco Aurélio Barros, Diretor do Contrato, a conclusão do HDD permitirá a conclusão dos trabalhos “offshore” dentro dos prazos pactuados com o Cliente. “Vamos focar a mão de obra agora na conclusão do duto submarino pela metodologia de towing (afundamento de coluna de duto), teste hidrostático e comissionamento final”, afirma.
TGS
O Terminal Gás Sul vai fornecer 15 milhões de metros cúbicos de Gás Natural por dia, representando um aumento de mais de três vezes no total disponível atualmente no estado de Santa Catarina. O Terminal está localizado a 300 metros da costa da cidade de São Francisco do Sul, e inclui infraestrutura para receber, armazenar, regaseificar e distribuir o gás natural que chegará na forma de GNL (Gás Natural Liquefeito) pelo mar através de navios metaneiros e será transferido pelo sistema ship to ship para uma FSRU (unidade flutuante de armazenamento e regaseificação) com capacidade de armazenar 160 mil metros cúbicos de GNL, que, por sua vez, será interligada por 33 km de dutos de 20 polegadas com o GASBOL (Gasoduto Bolívia-Brasil).
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