Petrobras

Tecnologia da Informação é ponto chave na exploração e produção do pré-sal

O diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella, afirmou, na abertura do evento RioInfo 2011, que o desenvolvimento da produção no pré-sal e a manutenção de produção dos campos mais antigos vai depender essencialmente de TI. Ele afirmou a vantagem competitiva que está

Agência Petrobras
28/09/2011 17:26
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“Estou absolutamente convencido de que o desenvolvimento da produção no pré-sal e a manutenção de produção dos campos mais antigos vai depender essencialmente de TI, tecnologia de computação, automação e controle nos próximos anos”. A afirmação abriu a palestra do diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella, sobre as oportunidades de TI na exploração e produção de petróleo e gás natural, no evento RioInfo 2011, realizado no Hotel Windsor, no Rio de Janeiro.

“O século XXI é o século da economia do conhecimento. E hoje o conhecimento se reflete na competência de inovar, de desenvolver novas tecnologias e conquistar novos mercados. E a conquista de mercados é o que move a economia mundial”, disse o diretor durante a apresentação.

“O Brasil está oferecendo um mercado absolutamente extraordinário (no segmento de óleo e gás), o maior do mundo possivelmente. E isso gera interesse de grandes empresas de todo mundo”, completou. Para ele, a fórmula usada por países que conseguiram se inserir no movimento globalizante foi costurar a parceria entre estado, empresas nacionais e a academia.

O diretor comparou as tecnologias utilizadas hoje às que estão previstas para as fases subsequentes do desenvolvimento do pré-sal. “Nessa primeira etapa, para o período entre 2011 e 2015, estamos empregando tecnologias tradicionais, usadas na Bacia de Campos. Mas estamos convencidos de que essas tecnologias não poderão ser mais aplicadas, pois não há logística e equipamentos suficientes para produzir com elas. E a confiabilidade e segurança dos novos sistemas de TI são essenciais para ajudar a Petrobras no desenvolvimento das novas tecnologias”, avaliou.

Entre as oportunidades para o segmento de TI, Estrella ressaltou a importância da área de logística. “Para nós, esse segmento é um mundo de desafios. Estamos a 300 km da costa e precisamos ter um estoque enorme. Temos US$ 5 bilhões de estoque (para abastecer as plataformas offshore) e a aplicação de TI no gerenciamento desse estoque é imprescindível”, avaliou, destacando a importância da rastreabilidade, com acompanhamento online de materiais e equipamentos do estoque para o ponto de entrega.

Além das 28 sondas que serão construídas no Brasil, a Petrobras está no 3º plano de renovação da frota. O Plano prevê a entrega de 146 embarcações de médio e grande porte com recebimento previsto para o período entre 2012 e 2018. “Dessas, 40 embarcações já foram contratadas. Mas temos um calcanhar de aquiles que é o projeto de barco de apoio, que ainda não é feito no Brasil”, ponderou, acrescentando que espera que esse gargalo seja resolvido em breve de forma a aumentar o conteúdo nacional das embarcações.

Estrella revelou que está prevista para novembro a instalação de um protótipo de sistema de separação submarina, com a separação de água e óleo no fundo do mar e reinjeção da água. “Só subirá o óleo”, detalhou. O sistema a ser instalado no campo de Marlim tem potencial de aumentar a capacidade de produção das plataformas.

O diretor listou ainda outras tecnologias que estão sendo estudadas para exploração e produção da Petrobras, entre elas a perfuração sem riser e perfuração a laser (sem broca), além da nanotecnologia (aplicação de nanopartículas e nanomaterias em E&P). “A presença de corrosivos como CO2 demanda materiais mais leves, mais resistentes”, justificou.

Por fim, Estrella disse que a Petrobras terá grande vantagem competitiva ao ser operadora única do pré-sal brasileiro nas novas áreas a serem licitadas, como determina o novo marco regulatório do setor de óleo e gás. “A empresa que opera aplica o conhecimento, contrata tecnologia. E já se sabe que condições geológicas semelhantes existem na costa africana. O conhecimento do pré-sal é absolutamente decisivo na competitividade da companhia”, avaliou. “O Brasil vai passar de coadjuvante a protagonista no segmento de petróleo e gás” concluiu.
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