Redação/Assessoria
O Sindigás avalia como positiva a iniciativa da Petrobras em adequar seus preços para o Gás LP embalado em botijões de até 13 kg e de uso residencial aos praticados no mercado internacional. A nova política de preços da petroleira, que prevê um aumento médio nas refinarias de 6,7% no produto este mês, ainda deixa o preço praticado aproximadamente 15% abaixo ao da paridade de importação. É preciso ressaltar que é precipitado afirmar que esse percentual médio seja aplicado de forma linear. O impacto da nova política de preços pode variar bastante entre os polos de abastecimento, dado que as componentes de custo que formam o preço final ao consumidor são muitas, além do valor de compra do produto nas refinarias. Em geral, observamos uma variação de 5% a 9% no preços em diferentes polos de suprimento.
O Sindigás chama atenção ainda para o fato de que, apesar do intuito de equiparar os preços, conforme nota divulgada hoje pela estatal, ainda permanecem incertezas quanto aos procedimentos de ajuste nos preços para os próximos meses. Deve-se notar também que a política anunciada não tratou do preço do gás comercializado para outras embalagens, que atendem o comércio e a indústria, mantendo-o com sobrepreço entre 45% a 50% ao da paridade de importação. Penaliza, portanto, setores que já atravessam momento de grave crise econômica.
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